Segundo avança a Prensa Latina, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, defendeu esta sexta-feira que a medida é necessária para proteger os interesses do país, representando também uma rejeição da insistência da Casa Branca.
O diplomata exortou Washington a respeitar seriamente o princípio de uma só China e as disposições dos três comunicados conjuntos sino-americanos, bem como a suspender as vendas de armas a Taiwan, tendo ameaçado com «contramedidas».
A nação asiática responde assim à recente aprovação da ajuda militar a Taipé com vista a reforçar o sistema de mísseis e radares da ilha, com soberania chinesa. Pacote que, refere a Prensa Latina, aprovado pela Comissão de Relações Externas do Senado, prevê a entrega de equipamento militar durante quatro anos por quatro mil milhões e meio de dólares e a imposição de sanções às principais instituições financeiras chinesas.
Inclui ainda a designação formal da ilha como «grande aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte» (NATO) e deve merecer o visto do Senado e da Câmara dos Representantes antes de ser promulgado por Joe Biden.
As tensões entre as duas maiores potências mundiais agudizaram-se desde Agosto, na sequência de sucessivas visitas de responsáveis norte-americanos a Taiwan, incluindo Nancy Pelosi. Em resposta, lembra o online, a China respondeu com uma combinação de medidas militares, diplomáticas, políticas e comerciais, e advertiu que tais viagens teriam repercussões.
Em 1971, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução que reconhece Taiwan como parte inalienável da República Popular da China.
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