O processo de cooperação militar entre Burquina Fasso e França remonta a 17 de Dezembro de 2018. Desde então, França tem estado a destacar militares para o país africano e actualmente tem cerca de 400 soldados em Kamboinssin, numa altura em que os ataques das forças jihadistas têm vindo a aumentar.
Por essa mesma razão, o povo burkinabes saiu na passada semana à rua, sendo o terceiro protesto do mês, para exigir a retirada das tropas francesas, bem como do embaixador do mesmo país, havendo um clima de suspeição sobre o real combate que possa estar a ser realizado.
O presidente do Quénia, na rede social Twitter, já veio a público expressar o seu apoio aos protestos e intenções populares dizendo mesmo que «África decidiu, França tem que sair de Africa». Apesar disso, especula-se que as intenções francesas não passem pela retirada, mas sim por colocar os 400 militares na República do Níger, onde têm já 2000 soldados.
Recorde-se que o Burquina Fasso fora uma colónia francesas, assim como a República do Níger, e atingiu a independência a 5 de agosto de 1960, sendo que somente em 1984 é que adoptou o actual nome.
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