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Bolsonaro ganha e abre a porta ao passado

O candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, venceu as eleições presidenciais brasileiras com perto de 56% dos votos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
 

Jair Bolsonaro
Jair BolsonaroCréditos / Estadão

Quando estão apuradas 92,08% das secções de voto, Jair Bolsonaro sucede ao presidente não eleito Michel Temer e será o 38.º Presidente da República Federativa do Brasil.

O candidato da extrema-direita às eleições presidenciais brasileiras venceu também a votação nas 27 assembleias de voto em Lisboa, conquistando 64,4% dos 6948 votos válidos, segundo os resultados oficiais.

De acordo com os dados afixados na Faculdade de Direito, onde decorreu a votação na capital, Jair Bolsonaro (PSL) obteve 4475 votos contra 2473 votos (35,5%) do candidato do PT, Fernando Haddad. 

No mesmo local, avança o Público, alguém escreveu numa mesa «fascismo sempre». Mas, no meio do turbilhão de notícias falsas (fake news), alimentadas pela campanha de Bolsonaro, também os seus eleitores pareceram desacreditar as afirmações do agora eleito presidente do Brasil. 

«Durante a ditadura militar só desapareceram assaltantes e marginais», «sou favorável à tortura», «fecharia o Congresso Nacional» ou «ter filho gay é falta de porrada» são algumas das citações do «nostálgico» do fascismo, Jair Messias Bolsonaro, que venceu também no Porto com 66,5% dos votos. 

Numa reacção às primeiras projecções, Francisco Assis, deputado do PS no Parlamento Europeu, considerava ser «muito mau» eleger um «rufião» para a presidência brasileira.

Para o também deputado no Parlamento Europeu, João Pimenta Lopes, eleito pelo PCP, o impacto e as consequências de um governo fascista não se circunscrevem ao Brasil, mas poderão estender-se, pelo menos, a toda a América Latina. 

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