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Autoridades chinesas pedem maiores esforços para reduzir acidentes de trabalho

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, destacou a importância do «trabalho sólido» para identificar perigos ocultos e reduzir a ocorrência frequente de acidentes de trabalho.

Li Qiang durante a videoconferência nacional para abordar os acidentes no local de trabalho 
CréditosHuang Jingwen / Xinhua

Os acidentes recentes, que resultaram em pesadas perdas, «são profundamente angustiantes e devem ser tomados como lições profundas», disse Li, também membro do Comité Permanente do Politburo do Comité Central do Partido Comunista da China, numa videoconferência nacional sobre a segurança no trabalho, sexta-feira passada.

«Com a aproximação da Festa da Primavera [10 de Fevereiro] e o aumento dos riscos de segurança, as autoridades de todas as localidades e departamentos devem estar em alerta máximo e tomar medidas mais fortes e direccionadas para garantir a segurança no local de trabalho», disse ainda Li, citado pela agência Xinhua.

Desta forma, defendeu o responsável político, serão protegidas a vida e a propriedade da população, e será garantida a estabilidade social, acrescenta a fonte.

Com este propósito, o primeiro-ministro chinês afirmou a necessidade de se proceder a «uma investigação minuciosa para identificar perigos ocultos no local de trabalho e acabar com eles», bem como a outros tipos de verificações, que «devem ser realizadas regularmente para manter uma supervisão de acompanhamento».

Li também destacou a importância do cumprimento rigoroso das responsabilidades de segurança no local de trabalho, tendo instado as empresas a «acelerarem os esforços no estabelecimento de sistemas de responsabilidade de segurança no local de trabalho, preenchendo lacunas regulamentares e melhorando capacidades de resposta a emergências de nível primário».

As orientações dadas pelo primeiro-ministro chinês seguem-se a desastres naturais e acidentes ocorridos na semana passada. Um incêndio numa loja em Xinyu, na província oriental de Jiangxi, provocou pelo menos 39 mortos e nove feridos, segundo confirmaram as autoridades.

Antes de Li Qiang abordar a questão e pedir maiores esforços, já o fizera o chefe de Estado, Xi Jinping, tendo exigido o apuramento dos factos e que os responsáveis pelo incêndio fossem responsabilizados de acordo com a lei.

«Várias localidades e departamentos governamentais devem tirar lições do acidente e garantir o cumprimento das responsabilidades de segurança no local de trabalho», frisou o presidente chinês, pedindo que não sejam poupados esforços na avaliação de perigos potenciais, refere a Xinhua.

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