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China dá início a uma consulta popular para o 15.º plano quinquenal

Para além de contributos de académicos e especialistas de diferentes sectores, o Partido Comunista da China deu início a uma consulta popular para recolher as opiniões de todos sobre o 15.º plano quinquenal.

Comboios chineses de alta-velocidade num hangar, em Huwan, China 
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Nos próximos cinco anos, entre 2026 e 2030, o desenvolvimento da China deve ser «impulsionado pela inovação tecnológica, ancorado na economia real, e fazer avançar a modernização das indústrias tradicionais», salvaguardando, em simultâneo, «o bem-estar das pessoas», defendeu Xi Jinping, secretário-geral do Partido Comunista da China (PCC) e Presidente da República Popular da China. As declarações foram proferidas à margem de um simpósio realizado em Abril, com líderes locais comunistas, sobre o futuro 15.º plano quinquenal.

O 15.º plano quinquenal de desenvolvimento económico vai estar em vigor de 2026 até 2030. Durante a vigência do 14.º plano, a China registou um crescimento económico de cerca de 30 biliões de yuan (cerca de 4,6 biliões de dólares).

Citado pelo Diário do Povo, o jornal oficial do PCC, Xi Jinping sublinha a importância de «integrar o projecto ao mais alto nível com a busca de conselhos do público, aprimorando a pesquisa e as discussões e criando um amplo consenso» em torno da proposta para o plano quinquenal. A consulta realizar-se-á através de colunas especiais nos sites oficiais, aplicações e nas plataformas pertencentes ao Diário do Povo, à Agência Xinhua e ao Grupo de Média da China.

A recolha de opiniões da população chinesa terá a duração de um mês, sendo depois organizadas e encaminhadas para o organismo responsável no governo central da China. O Comité Central do PCC, em simultâneo, vai coligir «propostas e sugestões dos funcionários públicos, de especialistas e académicos».

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