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«Viva Palestina»: fim-de-semana de solidariedade em Aberdeen

A cidade escocesa é uma de várias a acolher iniciativas em solidariedade com o povo palestiniano, a denunciar o massacre sionista em Gaza e a cumplicidade do Barclays, acusado de «lucrar com o genocídio».

Manifestação solidária com a Palestina em Aberdeen, Escócia (imagem de arquivo) 
Manifestação solidária com a Palestina em Aberdeen, Escócia (imagem de arquivo) Créditos / @scottishpsc

De hoje até domingo, a cidade de Aberdeen vai ser palco do «Viva Palestina», o primeiro festival de cultura e criatividade em solidariedade com o povo palestiniano, organizado pela secção local da Scottish Palestine Solidarity Campaign (SPSC).

Hoje mesmo, ao fim da tarde, trabalhadores da saúde de Aberdeen pela paz vão realizar uma vigília para lembrar todos os trabalhadores do sector que foram assassinados em Gaza pelas forças israelitas de ocupação.

Para este sábado, está agendada uma acção de protesto junto à agência do Barclays, no contexto de uma campanha consistente que tem vindo a ter lugar na Escócia e no resto do Reino Unido para denunciar que a entidade bancária «financia a guerra» israelita, é «cúmplice do genocídio» e lucra com o massacre que dura há quatro meses e meio.

O «Viva Palestina», que irá decorrer em vários locais da cidade, inclui múltiplas actividades de natureza cultural, com o intuito de dinamizar a solidariedade e promover a aproximação ao povo palestiniano, que passam pela exibição de filmes sobre a Palestina, workshops ou um café a funcionar com comes e bebes palestinianos.

Dave Black, representante da SPSC e organizador do festival, disse à imprensa que «tem sido inspirador ver o nível de solidariedade em Aberdeen, e em toda a Escócia, com o povo palestiniano nos últimos meses».

«O festival é uma forma de chegar a mais pessoas que desejam expressar a sua solidariedade, mas que podiam não se sentir confortáveis em participar numa manifestação ou acção de protesto», disse, citado pelo Morning Star.

Manifestação e acções de protesto é precisamente o que está marcado para este sábado na capital da Escócia, Edimburgo.

De manhã, pelas 10h30, terá lugar uma concentração junto a uma sucursal do Barclays, convocada pela SPSC, com os lemas «O Barclays financia os crimes de Israel. Protesta contra a cumplicidade e o lucro do genocídio».

Pelas 13h, há nova manifestação, convocada pelo Gaza Genocide Emergency Committee, para exigir um cessar-fogo imediato, o levantamento do cerco e o fim da ocupação israelita.

Dezenas de mortos em ataques israelitas ao Centro de Gaza

Bombardeamentos a zonas residenciais e não residenciais em Deir al-Balah, Zawaida e Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, provocaram pelo menos 40 mortos e mais de 100 feridos, esta madrugada, revelam fontes médicas.

A Al Jazeera refere ainda que pelo menos sete pessoas foram mortas quando tentavam escapar da Cidade de Gaza e dirigir-se para sul; da mesma forma, foi atingido por ataques israelitas um grupo que se encontrava numa fila à espera de ajuda.

Também há registos de um ataque a uma casa em Rafah, com um número indeterminado de vítimas, bem como de novos ataques ao Hospital Nasser, em Khan Younis, num contexto de cerco total da ocupação ao complexo, onde se vivem condições extremas.

Entretanto, responsáveis da UNRWA (agência para os refugiados palestinianos) afirmam ter atingido um «ponto de ruptura» em Gaza, na sequência da campanha israelita para desmantelar a agência e do congelamento de fundos por parte de vários países doadores.

Por seu lado, a organização Médicos Sem Fronteiras afirmou que a «resposta humanitária em Gaza é uma ilusão» e alertou em especial para a situação das crianças, que «vivem num medo constante» e sofreram danos psicológicos de tal modo graves que «dizem preferir morrer».

De acordo com dados preliminares divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, desde o início da mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza cercada foram mortas 29 514 pessoas e ficaram feridas 69 616, como consequência dos bombardemantos da aviação e artilharia israelitas. Pelo menos 8000 pessoas encontram-se desaparecidas.

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