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Olhares sociais e políticos no Porto/Post/Doc 2020

O programa da edição de 2020 do festival portuense está completo. Serão mais de 60 filmes em exibição nas salas da Invicta, entre 20 e 29 de Novembro. 

«A nossa terra, o nosso altar», de André Guiomar
«A nossa terra, o nosso altar», de André GuiomarCréditos / Doclisboa

A sétima edição do Porto/Post/Doc regressa em formato duplo: sessões em sala no Rivoli, Passos Manuel e Planetário do Porto, e uma programação paralela em video on demand (VoD) na plataforma Shift72.

A edição de 2020 arranca no dia 20 de Novembro, com a estreia nacional de David Byrne's American Utopia, do músico norte-americano Spike Lee. Seguem-se obras oriundas dos vários cantos do mundo, com estreias nacionais, conversas, entrevistas a realizadores, sessões para famílias e uma academia destinada a pensar novas forma de produção de conteúdos, realizada em parceria com o Canal 180. 

Portugal, França, África do Sul, Laos, Espanha, Israel, Brasil, México, Argentina e Iraque são algumas das paragens propostas pela selecção da Competição Internacional.

Um programa composto por nove obras de produção recente que traçam olhares sobre questões sociais e políticas um pouco por todo o mundo. «Histórias reais que nos levam pelo Bairro do Aleixo [Porto], a sua demolição e a forma como a sua comunidade resiste (A Nossa Terra, O Nosso Altar, de André Guiomar), pelas fronteiras entre o Brasil e o Uruguai, na viagem de duas personagens de espectros políticos opostos em busca de José Mujica (Partida, de Caco Ciocler) ou pelas comunidades agrícolas e remotas das montanhas argentinas, terra em colisão entre o humano e o divino, o térreo e o místico (Piedra Sola, de Alejandro Telémaco Tarraf)», lê-se na apresentação enviada ao AbrilAbril.

A forma como as crianças de uma vila nas montanhas perto de Mossul revivem um século da história do Iraque para compreender o seu presente (Sandlines, The Story Of History, de Francis Alÿs) e as vinhetas sobre a vida quotidiana palestiniana sob ocupação israelita (Of Land and Bread, Ehab Tarabieh) são outras histórias que vão passar no Porto/Post/Doc 2020.

Dando continuidade ao trabalho iniciado em anteriores edições, o festival volta a propor um olhar sobre o cinema espanhol recente com Land Underwater, de Maddi Barber, Lúa vermella, de Lois Patiño, Work Or To Whom Does The World Belong, de Elisa Cepedal, e Bendito Machine Saga, de Jossie Malis.

No Planetário do Porto, local de exibição mais inusitado do festival, passarão três filmes panorâmicos «que convidam o espectador a mergulhar numa viagem de sensações». Para as famílias estão previstas duas sessões matutinas de fim-de-semana com um programa adaptado a crianças maiores de quatro anos. 

Entre as novidades deste ano conta-se a 180 Media Academy, um programa de formação complementar para estudantes e jovens profissionais do sector media e audiovisual que procura explorar os novos paradigmas da produção contemporânea.

Com um total de mais de 60 filmes a ser exibido até 29 de Novembro, a organização destaca que o evento vai acontecer em várias salas da cidade, mas 80% da programação vai ser exibida online, havendo também uma série de masterclasses, conferências, projecções e desenvolvimento de projectos.

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