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|luta das mulheres

Maria Lamas e a sua obra inauguram ciclo no Museu do Aljube

O ciclo «Mulheres de Abril na Resistência ao Fascismo», promovido pelo MDM em parceria com o Museu do Aljube, inicia-se com uma conversa sobre a permanência e actualidade da obra maior de Maria Lamas.

Maria Lamas (1893-1983) foi uma escritora, tradutora, jornalista, e conhecida activista pelos direitos das mulheres
Maria Lamas (1893-1983) foi uma escritora, tradutora, jornalista, e conhecida activista pelos direitos das mulheresCréditos / DR/Médio Tejo

A conversa «As mulheres do meu País – uma obra que sobrevive ao tempo» tem lugar no auditório do Museu do Aljube, em Lisboa, na próxima terça-feira, dia 20 de Junho, pelas 18 horas, informa o Secretariado Nacional do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) em comunicado.

A conversa, conduzida por Ana Souto, terá a participação de Eugénia Vasques, Regina Marques e da actriz Isabel Medina.

Com esta iniciativa pretende o MDM evocar a vida de Maria Lamas e a actualidade da sua obra e pensamento, no ano em que se assinala o 75.º aniversário da publicação do primeiro fascículo de As mulheres do meu País, uma publicação em que a autora «se propôs abalar a indiferença com que os portugueses encaravam os problemas das mulheres, como modo e caminho para a emancipação “das grandes sacrificadas, vítimas milenárias, que continuam a ser as obreiras da vida”».

O comunicado do MDM lembra a «mulher da palavra inconformada e comprometida» cuja «abrangência intelectual e política ultrapassou fronteiras». Maria Lamas foi «uma mulher de acção e de forte têmpera», que «reconheceu no trabalho colectivo e organizado a grande arma da libertação humana».

Uma mulher, enfim, «cujo exemplo e obra sobrevive ao tempo», sublinha, o MDM.

Um ciclo para os 50 anos de Abril

O programa do ciclo «Mulheres de Abril na Resistência ao Fascismo», prossegue no Museu do Aljube com as conversas «Luta por direitos e contra o fascismo – a intervenção das mulheres no III Congresso da Oposição Democrática», no dia 2 de Novembro de 2023, e «Maria Alda Nogueira, uma vida de luta pelos direitos da mulher, da liberdade e da paz», no dia 2 de Novembro de 2023, ambos às 17 horas,

Com este ciclo o MDM pretende, «no limiar do meio século do 25 de Abril de 1974», falar de «mulheres antifascistas que cruzaram caminhos na luta pela promoção e direitos das mulheres», «com lutas pelo pão, pela Paz e pela Liberdade». «Operárias, intelectuais, trabalhadoras rurais e de serviços, estudantes, domésticas», elas «afrontaram a ditadura, umas ficaram no anonimato, outras com o seu nome registado na História». Mulheres que «lutaram pela liberdade e foram presas, que «fizeram da escrita uma arma e foram vítimas da censura», que «reivindicaram melhores salários e melhores condições de vida e foram despedidas».

O seu legado, «o seu empenho na causa da liberdade e emancipação das mulheres, continuam a ser um exemplo para as gerações futuras e um incentivo para as lutas que temos de travar», afirma o MDM.

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