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|50 anos do 25 de Abril

MDM e Junta de Alcântara vão homenagear Maria Alda Nogueira

O Movimento Democrático de Mulheres e a Junta de Freguesia de Alcântara promovem uma homenagem a Maria Alda Nogueira, no dia 18 de Março, pelas 18h, inserida nas comemorações dos 50 anos da Revolução.

Créditos / MDM

A iniciativa «Maria Alda Nogueira – Uma vida de luta pelos direitos da Mulher, pela liberdade e pela paz» conta com uma cerimónia de descerramento de uma placa, na Rua José Dias Coelho, em Lisboa. Para a Biblioteca Municipal de Alcântara está reservada uma sessão de intervenções sobre a resistente antifascista, terminando com um momento cultural protagonizado pela actriz Isabel Medina e pelos músicos da Orquestra da EFA (European Festivals Association).  

Foi na freguesia operária de Alcântara que nasceu, a 19 de Março de 1923, Maria Alda Nogueira. Filha de pais operários, frequentou o Liceu Dona Filipa de Lencastre e militou no Socorro Vermelho Internacional. Em 1946 licenciou-se em Ciências Físico-Químicas pela Faculdade de Ciências de Lisboa, tendo participado activamente, entre 1942 e 1944, nas lutas estudantis, nomeadamente contra o aumento das propinas.

Depois de, em 1942, se tornar militante do PCP, Maria Alda Nogueira participa, entre 1945 e 1947, no Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Em 1949 passa a funcionária do PCP e entra na clandestinidade, tendo desempenhado um papel importante na candidatura de Arlindo Vicente à Presidência da República.

Foi presa pela PIDE em 1959, e é na cadeia que começa a escrever livros para crianças, como A Viagem Numa Gota de Água e Viagem Numa Flor, tendo sido libertada dez anos depois, tendo sido a mulher com mais anos seguidos numa única prisão. «Na prisão retiraram-me os melhores anos da minha vida. Entrei com 35 anos, saí com 45 anos», disse. 

Após a Revolução dos Cravos, que ajudou a construir, Maria Alda Nogueira foi deputada à Assembleia Constituinte em 1975 e à Assembleia da República entre 1976 e 1987. Neste período foi membro do Conselho Directivo da União Interparlamentar da Assembleia da República e presidente da Comissão Parlamentar da Condição Feminina. 

Tendo em conta a sua intervenção e luta pelo derrube do fascismo, Maria Alda Nogueira foi condecorada, em 1989, com o grau de Grande Oficial da Ordem da Liberdade. Dois anos antes tinha recebido a Distinção de Honra do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), de que foi dirigente. 

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