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«Livro de Vozes e Sombras» vence Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues

O romance de João de Melo venceu o Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues, instituído pela Federação Nacional de Professores (Fenprof).

Créditos / RTP

Foi por unanimidade que o júri, constituído por Paulo Sucena (Fenprof/CGTP-IN), José Manuel Mendes e Paula Mendes Coelho, deliberou distinguir o romance de João de Melo, Livro de Vozes e Sombras, onde o autor retoma a sua reflexão sobre Portugal, sobre África e a Guerra Colonial que viveu, acrescentando agora pela primeira vez a história da Frente de Libertação dos Açores (FLA) e do separatismo açoriano.

Cláudia Lourenço, jornalista, é enviada de Lisboa à ilha de São Miguel para entrevistar «um conhecido ex-operacional da Frente de Libertação dos Açores e reaver a crónica do independentismo insular durante a Revolução», lê-se na sinopse.

Ao longo da entrevista, a jornalista «vê-se enredada numa história de logros políticos, compadrios, interesses de propriedade, conluios estrangeiros e outros equívocos do movimento separatista, onde não há lugar para as vítimas da FLA, nem para o desamparo dos "regressantes" de África», mas «encontrará maneira de lhes dar voz». 

Licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, João de Melo colaborou regularmente com revistas como a Colóquio-Letras, Vértice e Ler. Da sua vasta obra, com cerca de duas dezenas de títulos, destaca-se Gente feliz com lágrimas, que João de Melo publicou em 1988 e lhe granjeou vários prémios nacionais e internacionais, tendo sido levada ao palco pelo grupo de teatro O Bando.

O Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues alterna com o Prémio de Poesia António Gedeão, que em 2020 foi atribuído a António Carlos Cortez. Luísa Costa Gomes (2019), Isabela Figueiredo (2017) e Lídia Jorge (2015) são algumas das escritoras distinguidas pelo Prémio Urbano Tavares Rodrigues.

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