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|Música

Cante. Oito anos de Património Imaterial celebrados em festa

Concertos, lançamentos de discos e apresentação de livros compõem a Festa do Cante 2022, que arranca na sexta-feira, em Serpa, para comemorar oito anos como Património Cultural Imaterial da Humanidade. 

Créditos / NiT

A iniciativa vai decorrer até 27 de Novembro, em Serpa, mas também em Lisboa, e destina-se a comemorar a entrada do cante na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

O evento, organizado pela Câmara Municipal de Serpa e pelo Museu do Cante Alentejano, com o apoio da Casa do Alentejo, em Lisboa, e da Direcção Regional de Cultura do Alentejo, visa também «divulgar o cante e promover o convívio, a partilha e a troca de experiências entre cantadores e público», realçaram hoje os promotores.

A edição deste ano da Festa do Cante arranca às 19h desta sexta-feira, no Cineteatro Municipal de Serpa, com o espectáculo de apresentação do CD Alentejo Ensemble, do Rancho de Cantadores de Paris (França).

Este é «o primeiro grupo multinacional de cante» e «nenhum dos membros é alentejano», integrando «apenas um português», explicou a autarquia. 

O trabalho discográfico Alentejo Ensemble apresenta «um conjunto de modas emblemáticas do Alentejo, mas com uma roupagem contemporânea». Gravado por seis membros do grupo, o disco «apresenta várias correntes, desde o tradicional a capella a novos arranjos para instrumentos eléctricos, passando pelos grupos de jovens e de mulheres», indicou a organização.

A apresentação em Serpa vai contar com as participações do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, Grupo Coral Feminino As Ceifeiras de Pias, Grupo Coral e Etnográfico da Academia Sénior de Serpa e Os Alentejanos.

O Museu do Cante Alentejano, em Serpa, acolhe, a 5 de Novembro, a apresentação do livro Pelos Trilhos do Cante, de Simão Miranda, por Mariana Cristina Borralho e com as participações do Grupo Coral da Adega de Vidigueira, Cuba e Alvito e do Grupo Coral Os Alentejanos da Damaia.

Já no dia 12, no mesmo local, é apresentada a obra Práticas da Cultura na Raia do Baixo Alentejo, Utopias, Criatividade e Formas de Resistência, de Dulce Simões, por Paulo Lima e pelo editor Fernando Mão de Ferro, com a participação do Grupo Coral Os Arraianos de Vila Verde de Ficalho.

Natureza Morta, de J. M. Rodrigues, é a exposição de fotografia que também vai poder ser visitada neste museu, a partir de dia 18 de Novembro, enquanto, no dia seguinte, pelas 16h, a Casa do Alentejo, em Lisboa, acolhe o concerto de apresentação do CD Cantares do Alentejo, obra do maestro e compositor Fernando C. Lapa, para guitarras clássicas, do projecto Cante Alentejano com Erudição, pelo Bracara Augusta Guitar Trio e com a participação do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.

A Festa do Cante inclui ainda, a 26 de Novembro, cante nas diversas localidades do concelho de Serpa, pelos grupos corais do concelho e, no dia seguinte, no cineteatro municipal, às 19h, a cerimónia oficial do oitavo aniversário do cante como património da UNESCO, com actuações de diversos grupos do concelho, bem como de Vitorino e Celina da Piedade, entre outros.

O cante alentejano, canto colectivo sem instrumentos, tornou-se Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, a 27 de Novembro de 2014, graças a uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Serpa e pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Em Novembro do ano passado, a CDU denunciava que o então novo Executivo tinha deixado cair a promoção do cante e instava à recuperação da dinâmica criada aquando da candidatura, cujo processo mereceu o voto contra do PS. 


Com agência Lusa

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