|falta de enfermeiros

Um «grito de alerta» no Montepio Rainha D. Leonor

A grave situação laboral «determinada» pela administração do Montepio Rainha D. Leonor tem «provocado a saída de enfermeiros e a dificuldade de contratação de outros». Greve convocada pelo SEP/CGTP para 22 de Agosto.

Montepio Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha 
Créditos / doispublicidade

A administração do Montepio Rainha D. Leonor (MRDL), uma associação mutualista com sede nas Caldas da Rainha que, entre outras funções, presta cuidados de saúde, «alterou unilateralmente as condições de trabalho dos enfermeiros (e restantes profissionais), tendo reduzido as remunerações e desregulado os horários», denuncia o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN). A situação é «caótica».

«Faltam enfermeiros» nesta instituição, alerta o sindicato. Os que ainda se mantém em funções «estão exaustos, sobrecarregados e sem apoio», pondo a «qualidade e a segurança» dos cuidados de saúde prestados aos utentes «em risco». A gravidade da situação levou estes profissionais a, em conjunto com o SEP, debater e elaborar uma proposta a apresentar à administração da MRDL.

Em Junho foi apresentada a proposta e, desde então, nada...  «A administração tem-se mantido inerte, sem agendar reunião para resolver os problemas», enquanto agrava e sobrecarrega os enfermeiros que restam no Montepio Rainha D. Leonor. Os profissionais querem equiparar a remuneração das suas funções ao que já é prática comum no sector.

A greve convocada para o dia 22 de Agosto é um último «grito de alerta». Está em risco «a própria viabilidade» da MRDL, que pode ficar sem enfermeiros, já que os profissionais que se aguentam na instituição «ponderam sair», afirma o SEP.

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