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Apelam à solidariedade dos clientes

Trabalhadores do Pingo Doce exigem respeito

Os trabalhadores do Pingo Doce do Olival das Minas/Vialonga concentraram-se hoje à porta da loja em protesto contra as condições de trabalho. Uma carga horária que pode chegar às 12 horas e a alteração dos dias de folga de um dia para o outro são exemplos.

 

Trabalhadores do Pingo Doce concentrados à porta do estabelecimento de Vialonga
Trabalhadores do Pingo Doce concentrados à porta do estabelecimento de VialongaCréditos / CESP

São vários os problemas apontados por estes trabalhadores, que estão reflectidos num boletim do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) que foi distribuído aos clientes enquanto ocorria a concentração à entrada do estabelecimento.

Os trabalhadores queixam-se dos horários de trabalho não serem afixados com 30 dias de antecedência, tal como está consagrado no Contrato Colectivo de Trabalho, assim como dos dias de descanso serem alterados de um dia para o outro, «não respeitando a vida pessoal e familiar dos trabalhadores», acusam.

Outro dos problemas assinalados prende-se com o aumento da carga horária para alguns trabalhadores, sendo que alguns chegam a laborar 10 a 12 horas seguidas. Estes afirmam que o Pingo Doce recusa-se a contratar mais trabalhadores para dar resposta à carga excessiva de trabalho.

Neste local de trabalho os trabalhadores denunciam ainda que não são respeitadas as 11 horas de intervalo entre jornadas de trabalho, e de os trabalhadores daquela loja estarem constantemente a mudar de secção. Alertam também para que há trabalhadores a manobrar máquinas de corte sem formação.

As exigências dos trabalhadores

O CESP já havia divulgado as reivindicações mais gerais dos trabalhadores do Pingo Doce. Estes defendem um aumento salarial de 40 euros e o aumento do subsídio de alimentação para os 6 euros.

Os trabalhadores também reivindicam a integração dos operadores de armazém nos níveis de qualificação e grelha salarial dos operadores de loja, e a passagem a efectivos dos trabalhadores com vínculos precários. Lutam pelos 25 dias de férias e pela conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar.

O sindicato divulga ainda que os trabalhadores exigem o fim dos elevados ritmos de trabalho e o fim das pressões e do assédio.

Os trabalhadores defendem igualmente o cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho e condições de higiene, saúde e segurança no trabalho, como um fardamento apropriado e em quantidade suficiente.

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