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Trabalhadores do Minipreço convocam greve

Os trabalhadores da empresa Dia Portugal Supermercados (Minipreço/Clarel) convocaram greve, em luta contra a discriminação salarial, por aumentos salariais «dignos», pelo fim do assédio moral e pela dignificação das carreiras dos operadores de armazém.

Concentração dos trabalhadores do grupo Dia (Minipreço e Clarel), junto à sede da empresa, em Oeiras,13 de Abril de 2017
Concentração dos trabalhadores do grupo Dia (Minipreço e Clarel), junto à sede da empresa, em Oeiras,13 de Abril de 2017Créditos / União dos Sindicatos de Lisboa

Uma nota do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) informa que foi entregue um pré-aviso de greve para o dia 16 de Agosto, no caso dos trabalhadores das lojas e escritórios de todo o País, e outros três para os operadores dos armazéns de Zibreira (Torres Novas), Vialonga (Alverca) e Valongo.

Os trabalhadores do armazém de Zibreira têm a greve convocada para os dias 12, 14, 16 e 17 de Agosto, com concentração à entrada do local de trabalho no dia 16, pelas 10h. No caso dos trabalhadores do armazém de Vialonga, a greve está marcada para os dias 11, 12 e 14 deste mês, com concentração no dia 11, pelas 14h30. Nos dias 18 e 19 de Agosto é a vez de os trabalhadores do armazém de Valongo estarem em greve, concentrando-se no dia 18, pelas 9h30.

O CESP explica que «continua a haver diferenças salariais gritantes (nalguns casos de 100 euros) entre trabalhadores com a mesma categoria profissional e antiguidade» e que se «agravam as situações de assédio moral nas lojas e armazéns, que atentam contra a dignidade dos trabalhadores, colocando em causa a sua saúde física e psicológica».

O comunicado dá conta de que «são recorrentes as ameaças de despedimento, os atentados ao direito à conciliação da vida familiar com a vida profissional, as ameaças de alterações de horários, a limitação do direito à greve, os abusos de autoridade e as ameaças de transferência de local de trabalho».

Os trabalhadores também lutam por aumentos salariais, uma vez que desde 2010 «perdem, continuamente, poder de compra, com esta empresa a actualizar, ano após ano, os salários em valores muito abaixo da inflação», ao mesmo tempo que os seus lucros «sobem exponencialmente».

Também se mantém a reivindicação da «dignificação da carreira» dos trabalhadores de armazém, «através de uma maior progressão, especialização e valorização profissional», que o sindicato considera serem «fundamentais para o funcionamento e consequente crescimento dos lucros na empresa».

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