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|Minipreço

Por aumentos salariais dignos e contra o assédio moral

Trabalhadores do Dia/Minipreço voltaram à rua

Esta quarta-feira é mais um dia de greve para os trabalhadores do Dia Portugal Supermercados (Minipreço/Clarel) – desta vez das lojas e escritórios do País e dos operadores de armazém de Zibreira (Torres Novas) – cuja adesão está a ser significativa.

Trabalhadores do armazém do Dia, em Zibreira (Torres Novas), concentrados hoje de manhã para exigir o cumprimento das suas reivindicações
Trabalhadores do armazém do Dia, em Zibreira (Torres Novas), concentrados hoje de manhã para exigir o cumprimento das suas reivindicaçõesCréditos / União dos Sindicatos de Santarém

Segundo a informação de Francisco Duarte, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), a greve dos trabalhadores das lojas e escritórios do Dia/Minipreço contou com uma forte adesão, «com várias lojas encerradas por todo o País e lojas com horário reduzido».

O dirigente sindical informa ainda que a greve do armazém de Vialonga, realizada nos dias 11, 12 e 14 de Agosto, está ainda «a ter impacto nas lojas», com mercadoria atrasada.

A adesão à greve na plataforma logística de Zibreira também foi significativa, e estes trabalhadores já haviam realizado paralisação nos dias 12 e 14 de Agosto, continuando amanhã. Os funcionários realizaram esta manhã uma concentração em protesto junto à entrada deste armazém, onde aprovaram uma moção que foi entregue à administração.

São mencionados na moção casos de insultos a trabalhadores com capacidades de trabalho reduzidas ou represálias quando é exercido o direito à greve ou à conciliação da vida familiar com a vida profissional.

Nome do Autor, breve descrinção

A moção aprovada lembra que, perante a negociação do caderno reivindicativo, «as respostas da empresa ficaram muito longe das pretensões dos trabalhadores». Os trabalhadores denunciam que continua «a haver diferenças salariais gritantes», nalguns casos de 100 euros, «entre trabalhadores com a mesma categoria profissional e antiguidade», assim como continuam «a haver trabalhadores a ser penalizados por situações de doença ou parentalidade durante anos e em milhares de euros», ou por «exercerem o seu direito à actividade sindical e o seu direito constitucional à greve».

Outra das reivindicações são «aumentos salariais dignos», explica a moção, uma vez que, desde 2010, «que os trabalhadores perdem, continuamente poder de compra, com a empresa há anos a actualizar os salários «em valores muito abaixo da inflação».

Os trabalhadores também dão conta de que «são recorrentes as ameaças de despedimento, os atentados ao direito à conciliação da vida familiar com a vida profissional, as ameaças de alterações de horários, a limitação do direito à greve, os abusos de autoridade e as ameaças de transferência de local de trabalho». São mencionados na moção casos de insultos a trabalhadores com capacidades de trabalho reduzidas ou represálias quando é exercido o direito à greve ou à conciliação da vida familiar com a vida profissional.

«São recorrentes as ameaças de despedimento, os atentados ao direito à conciliação da vida familiar com a vida profissional, as ameaças de alterações de horários, a limitação do direito à greve, os abusos de autoridade e as ameaças de transferência de local de trabalho»

moção aprovada pelos trabalhadores

A moção aprovada refere ainda que «está mais que na hora de dignificar a carreira dos trabalhadores de armazém nesta empresa, através de uma maior progressão, especialização e valorização profissional».

O documento conclui afirmando que os trabalhadores «estão dispostos a continuar a luta» até que a empresa «apresente uma proposta séria que corresponda às necessidades de todos os que contribuem para o seu crescimento».

Nos últimos meses, o CESP tem convocado várias acções de protesto à porta das lojas e armazéns, a fim de chamar a atenção para as condições de trabalho no Dia/Minipreço, sendo que em meados de Julho terminaram sem acordo as negociações entre a empresa e o sindicato sobre o caderno reivindicativo dos trabalhadores.

Nos dias 18 e 19 de Agosto será a vez de os trabalhadores do armazém de Valongo estarem em greve, concentrando-se no dia 18, pelas 9h30.

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