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Trabalhadores do INEM em luta a 7 de Abril

Os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vão realizar uma manifestação nacional na próxima sexta-feira, seguida de desfile para o Ministério da Saúde. Exigem a integração da carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar e melhores condições de trabalho.

Os trabalhadores denunciam que uma boa parte das ambulâncias está em fim de vida
Os trabalhadores denunciam que uma boa parte das ambulâncias está em fim de vida Créditos / CC-BY-SA-4.0

Os trabalhadores afirmam que o Ministério da Saúde e o Governo «insistem em não repor a justiça no processo de transição dos trabalhadores das actuais carreiras em que estão inseridos para a carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar, alterando a norma do Decreto-Lei nº19/2016, de 15 de Abril».

De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que convocou o protesto, o decreto-lei aprovado não contempla medidas importantes como a transição para a segunda posição da nova tabela remuneratória dos trabalhadores com mais de 10 anos de serviço; uma tabela remuneratória com início no nível 7 e um suplemento de risco, penosidade e insalubridade. 

Além destas, os trabalhadores reivindicam um regime de aposentação adequado às características das funções exercidas e um seguro de responsabilidade para indemnização por actos voluntários ou involuntários praticados por terceiros, com danos pessoais ou materiais para os trabalhadores.

A federação acrescenta que, dada a importância desta carreira para a salvaguarda de vidas humanas, em vez de priorizar a contenção orçamental, o Governo «tinha a obrigação de ir mais longe». Por outro lado, denuncia que a falta de pessoal «provoca graves constrangimentos» à aplicação das 35 horas semanais de trabalho e acentua a sobrecarga de trabalho extraordinário já anteriormente verificada.

A FNSTFPS afirma que a política de recrutamento de novos efectivos não tem coerência e consistência, para de seguida recordar que o INEM abriu um concurso de admissão para 60 assistentes técnicos – carreira geral da Administração Pública – para exercerem as funções inerentes ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), funções essas atribuídas pelo Decreto-Lei nº19/2016, de 15 de Abril, à recém criada carreira especial de técnico de emergência pré-hospitalar (TEPH).

Um concurso aberto na véspera da abertura de um outro concurso, para 100 técnicos de emergência pré-hospitalar, titulares das funções no CODU. Segundo defende a federação num comunicado, as funções de técnico de emergência pré-hospitalar englobam a actividade no CODU, pelo que deveria ter sido aberto um único concurso interno e externo para a carreira de TEPH, com a totalidade dos lugares – 160.

«O Ministério da Saúde recusa-se em valorizar os conteúdos funcionais específicos existentes no sector, fugindo assim à consequente melhoria das condições salariais dos trabalhadores que os garantem», lê-se no texto.

Os trabalhadores reivindicam ainda melhores condições de trabalho quer no que toca ao equipamento individual, quer colectivo, bem como em relação às instalações. Frisam que o fardamento está degradado e desactualizado, há ambulâncias em «fim de vida», as estações não têm condições de permanência das tripulações e de manutenção, limpeza e desinfecção das viaturas.

Para travar a degradação do serviço e exigir melhores condições de trabalho, está convocada uma manifestação nacional, no dia 7 de Abril, com início junto à sede do Instituto Nacional de Emergência Médica, pelas 11h, seguida de um desfile para o Ministério da Saúde.

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