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Trabalhadores de Portimão exigem mais direitos, mais salários e melhores condições

Os trabalhadores da Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão realizaram uma greve na passada sexta-feira e manifestaram-se até à Câmara Municipal  para se fazerem ouvir.

Na passada sexta-feira os trabalhadores da Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP) fizeram ouvir a sua voz junto da população de Portimão. A par de uma greve foi realizada uma manifestação pelas principais artérias da cidade  até à Câmara Municipal, passando pela sede da empresa. 

A greve que era 24 horas e ao trabalho suplementar por tempo indeterminado, com grande impacto público, registou uma forte adesão, algo que demonstra a unidade e a determinação dos trabalhadores em defenderem as suas reivindicações e em exigir respostas concretas aos seus muitos problemas. A acção de luta foi acompanhada de grande coragem, já que segundo o STAL, os trabalhadores foram alvos de pressão e intimidação constantes, o que o sindicato considera «de todo inadmissível».

Com a luta, os trabalhadores da EMARP exigiam a recuperação do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira; a actualização do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco; a revisão da Tabela Salarial; a reposição das 35 horas semanais de trabalho, sem perda de remuneração, e das diferenças entre os níveis remuneratórios das categorias profissionais; o fim das sobrecargas de trabalho; e o reforço do investimento em meios técnicos e humanos.

O Município de Portimão, como único accionista da empresa, é igualmente responsável pela difícil situação com que os trabalhadores se defrontam,e como tal os trabalhadores exigem uma atitude diferente do executivo camarário, já que este não pode continuar complacente com o actual clima laboral que se vive na EMARP.

 O STAL reafirma que «valorizados e com dignidade profissional respeitada» os trabalhadores serão «o garante da prestação de serviços públicos de qualidade» e por essa razão, a luta levada a cabo é «uma luta por todos e para todos – trabalhadores e população».

Já nos Paços do Concelho, os trabalhadores aprovaram uma resolução que define que caso não haja resposta da administração aos problemas identificados, estes continuarão com a luta, adoptando «as acções que se mostrem mais adequadas», bem conscientes de que «a luta é determinante para repor os seus direitos e a sua valorização profissional».
 

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