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|protesto

Trabalhadores das Misericórdias de Viana do Castelo «de luto» (e em luta)

Dia 22 de Março, às 11h30, sete rios de trabalhadores das várias Misericórdias do distrito de Viana do Castelo saem à rua, na Praça da República, para exigirem os direitos roubados há mais de uma década.

Igreja da Misericórdia, na Praça da República, em Viana do Castelo 
Igreja da Misericórdia, na Praça da República, em Viana do Castelo CréditosMattis / Wikicommons

O protesto, dia 22 de Março, às 11h30, na Praça da República, em Viana do Castelo, vai denunciar a não aplicação do Contrato Colectivo de Trabalho da CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade) que significaria a recuperação dos «direitos injustamente retirados há mais de uma década, nomeadamente o direito a receber diuturnidade de 5 em 5 anos, direito a 25 dias de férias e compensação a 100% do trabalho prestado em feriado».

Tão elogiados durante a pandemia, os trabalhadores das Misericórdias, infelizmente, não tiveram direito a qualquer reconhecimento prático, lamenta o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN). Já basta, diz-se em Viana do Castelo, estes trabalhadores «exigem agora a valorização que lhes é devida».

O que as Misericórdias deste distrito minhoto, através do seu Secretariado Regional, pretendem fazer, «de modo enganoso», é aplicar «medidas avulsas retiradas de vários acordos para o sector, em todo mais desfavoráveis do que a aplicação do CCT das IPSS com a CNIS», fazendo «tábua rasa» do direito a trabalho igual, salário igual.

Na maioria dos casos, para além da não valorização do seu trabalho, os funcionários exercem as suas funções «sem as condições mínimas para desenvolver um trabalho de qualidade e de respeito pelos utentes».

«Estes trabalhadores sentem-se defraudados, seja pela falta de respeito por parte das suas entidades empregadoras, seja pela falta de fiscalização e acção por parte das entidades competentes (ACT e Segurança Social)» que financiam várias instituições «sem verificar o cumprimento das obrigações, nomeadamente nos rácios de trabalhador por utente e categorias profissionais».

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