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Trabalhadores da hotelaria e turismo em luta

Trabalhadores do sector da hotelaria e turismo manifestaram-se esta quinta-feira em Vilamoura, onde reivindicaram aumentos salariais, a negociação da contratação colectiva e o fim da repressão.

Trabalhadores da hotelaria e turismo exigem o fim da repressão
Trabalhadores da hotelaria e turismo exigem o fim da repressãoCréditos / Sindicato da Hotelaria do Algarve

Por apelo do Sindicato da Hotelaria do Algarve, decorreu ontem uma manifestação, com início junto ao Hotel Crowne Plaza Vilamoura, e que percorreu o anel de hotéis junto à Marina de Vilamoura. Durante a manifestação, foi distribuído um comunicado aos turistas em várias línguas e os manifestantes receberam vários gestos de apoio.

Depois de percorrerem a principal zona turística de Vilamoura, os manifestantes concentraram-se junto ao Hotel Luna Olympus, onde intervieram Tiago Jacinto, coordenador do Sindicato da Hotelaria do Algarve, António Goulart, coordenador da União dos Sindicatos do Algarve, e Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN.

Uma moção aprovada pelos trabalhadores afirma que a actividade turística regista recordes consecutivos, enquanto os rendimentos dos trabalhadores «continuam a diminuir e a penosidade dos ritmos de trabalho não pára de aumentar», lembrando que só no ano de 2016 se verificou uma subida de 17% nos proveitos.

Os trabalhadores queixam-se do «bloqueamento que o patronato está a fazer à negociação e revisão da contratação colectiva», sublinhando que a generalidade dos trabalhadores perdeu, desde 2010, mais de 9% do poder de compra.

Na moção também é lembrado que, com as políticas «dos anteriores governos do PS, PSD e CDS», os trabalhadores viram os seus rendimentos reduzidos «por via da precarização dos vínculos laborais», do aumento de impostos, o corte no pagamento do trabalho suplementar às horas extras e feriados, a diminuição do valor das indemnizações e o «ataque» à contratação colectiva.

Os trabalhadores acusam ainda o actual Governo de não querer revogar «a generalidade das medidas anti-sociais e anti-laborais da troika e do anterior governo», bem como as «normas gravosas» da legislação laboral.

Destacam igualmente «o aumento da repressão exercida pelo patronato do sector nos locais de trabalho», não esquecendo o exemplo do despedimento de três  representantes dos trabalhadores do Hotel Crowne Plaza Vilamoura, decorrido o ano passado, por participarem numa acção onde exigiram a melhoria dos salários e das condições de trabalho. A sua reintegração é exigida.

A conclusão das negociações do contrato colectivo de trabalho, com a garantia da manutenção dos direitos, e a actualização das tabelas salariais são outras exigências contempladas na moção, em que se reivindica ao ministro do Trabalho a emissão de portaria de extensão que não exclua os associados deste sindicato, e se manifesta o propósito de «intensificar a luta reivindicativa».

A moção será enviada ao Presidente da República, ao Governo, à Assembleia da República e aos grupos parlamentares, assim como à Região de Turismo do Algarve e às associações patronais.

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