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Trabalhadores da Hanon e Visteon avançam com greves

Os trabalhadores das fábricas da Hanon e Visteon, ambas em Palmela, decidiram avançar com duas semanas de greves parciais para exigir aumentos salariais e uma resposta aos cadernos reivindicativos.

Concentração de trabalhadores da Hanon, 29 de Março de 2019
Concentração de trabalhadores da Hanon, 29 de Março de 2019Créditos / SIESI

Depois de terem concluído duas semanas de greves parciais, o que levou a várias paragens da produção, os trabalhadores da Hanon Systems decidiram na passada sexta-feira mandatar o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) para entregar um novo pré-aviso de greve a ter início a 8 de Abril.

Em declarações ao AbrilAbril, Paula Sobral, dirigente do SIESI, afirmou que, apesar de a administração da Hanon ter deixado cair a «intransigência», passando a admitir negociar com o sindicato, a sua proposta continua «aquém do necessário e esperado pelos trabalhadores», motivo pelo qual decidiram continuar com os protestos.

A proposta da Hanon propunha aumentos salariais de 25 euros para os salários até 1000 euros e de 2,5% para os restantes. Além do valor ser «insuficiente», a dirigente frisou que a proposta não responde a outras matérias do caderno reivindicativo nem resolvia a questão da discriminação salarial e dos turnos.

Recorde-se que uma «grande reivindicação» dos operários passa pela uniformização dos horários, passando todos a oito horas, visto que o quarto turno, que labora da 1h às 8h, apenas faz seis horas e meia», o que significa que «estes trabalhadores nem 600 euros levam para casa, apesar de ser o turno da noite, um dos mais penosos».

Entre as reivindicações, os trabalhadores da Hanon exigem aumentos salariais de 50 euros, o fim das discriminações salariais relativas às diuturnidades, a inclusão do tempo de refeição no período efectivo de trabalho, a reposição dos direitos relativos ao pagamento dos tempos relacionados com consultas médicas.

Trabalhadores da Visteon também aprovaram greve

Por outro lado, os trabalhadores da Visteon, também sediada em Palmela, decidiram em plenário avançar com um protesto idêntico, face à intransigência da empresa em negociar o caderno reivindicativo.

A paralisação na Visteon tem como base motivos semelhantes aos da vizinha Hanon, com os trabalhadores a exigirem aumentos salariais de valor idêntico, a reposição de vários direitos e o fim das discriminações.

De igual forma, as greves parciais seguem o mesmo modelo que aquele cumprido pelos trabalhadores da Hanon, decorrendo do dia 8 a 18 de Abril, através de dias intercalados, e com três períodos de paralisação, das 7h às 8h, das 9h às 10h e das 17h às 18h. A única excepção é à quarta-feira, na qual os protestos são prolongados à tarde com uma paragem do trabalho entre as 16h e as 18h.

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