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Unilever vendeu o seu negócio da margarina

Trabalhadores da Fima-Olá preocupados e sem informação

Cresce a preocupação entre os trabalhadores da Fima-Olá depois da venda do negócio da margarina a um fundo de investimento norte-americano. Sindicato admite que podem ser afectados mais de 100 postos de trabalho.

A Unilever vendeu o negócio da margarina e o seu accionista em Portugal, a Jerónimo Martins, também alienou a sua parte
A Unilever vendeu o negócio da margarina e o seu accionista em Portugal, a Jerónimo Martins, também alienou a sua parteCréditosJosé Coelho / Agência LUSA

No passado mês de Dezembro, a multinacional Unilever vendeu o seu negócio da margarina, que inclui marcas como Flora e Becel, ao fundo de investimento KKR, sedeado em Nova Iorque.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro, Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA) admite, em comunicado, que a venda ao fundo de investimento por mais de seis milhões de euros, que deverá ficar concluída em poucos meses, faz parte do plano da Unilever para aumentar os lucros dos accionistas em 20 por cento.

Em consequência, aumentam as preocupações dos trabalhadores da Fima-Olá sobre problemas e reivindicações por resolver que, já no Verão passado, os tinham levado a manifestar a sua solidariedade com as lutas noutras unidades da Unilever, na Alemanha e na Holanda, contra as consequências de uma «reestruturação» de todas as áreas do grupo na Europa, para reduzir custos e aumentar lucros.

Preocupações agravadas pela falta de informação e de respostas patronais a questões prementes, nomeadamente sobre o caderno reivindicativo apresentado e sobre os critérios que determinarão quais os trabalhadores que ficam na Unilever e os que virão a passar para a KKR.

O sindicato sublinha também no seu comunicado a decisão da empresa de proibir a realização de plenários dos trabalhadores e a entrada de dirigentes sindicais, contrariando «direitos consagrados na lei, nomeadamente o artigo 461.º do Código do Trabalho». O SITE anuncia ainda que vai, por um lado, insistir na realização de reuniões no Ministério do Trabalho e, por outro, continuar a acompanhar a situação na Fima-Olá, bem como no Comité Europeu de Empresa da Unilever.

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