Na EVA Transportes e na Vizur, Transportes Unipessoal, empresas do grupo Barraqueiro que operam no Algarve, a paralisação convocada para dia 1 pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) registou uma «forte adesão», na ordem dos 80%.
As razões do protesto, segundo explicou o sindicato quando da convocatória, prendem-se com a falta de resposta às reivindicações apresentadas, que passam por «um aumento no salário base não inferior a 100 euros».
No portal da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), destaca-se o facto de os trabalhadores terem demonstrado a «sua dignidade e força na defesa dos seus interesses de classe», depois de «diversas manobras de intimidação e pressão para que não aderissem à greve».
A federação afirma que, se a administração quis ignorar as reivindicações, «agora não pode ignorar a resposta daqueles que criam a riqueza nestas empresas, com a qual se pagam os salários dos administradores».
«É preciso continuar a mobilização»
Num comunicado aos trabalhadores de ambas as empresas do grupo Barraqueiro no Algarve emitido dia 3, o STRUP saúda-os «pela grande resposta que deram à administração», sublinhando que a elevada adesão à greve («números nunca vistos na região») significa «um forte sinal para aqueles que, em vez de responderem às reivindicações apresentadas, optaram por malabarismos, que não resolveram nada».
Na EVA Transportes e na Vizur, Transportes Unipessoal, empresas do grupo Barraqueiro que operam no Algarve, está agendada uma paralisação total para 1 de Agosto, por falta de respostas às reivindicações. A Delegação de Faro do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) anunciou ter entregado um pré-aviso de greve às administrações de ambas as empresas, para dia 1 de Agosto, durante todo o período de trabalho, e para o período de 1 a 8 do mesmo mês, com recusa a todo o trabalho extraordinário. Em nota enviada às redacções, o sindicato explica que as razões do protesto se prendem com a falta de resposta às reivindicações apresentadas, que passam por «um aumento no salário base não inferior a 100 euros». Da mesma forma, exige a «aplicação na íntegra do abaixo-assinado entregue no dia 4 de Julho de 2023 à administração da EVA Transportes», que contempla «o fim do roubo» por parte da empresa «nos subsídios de férias». «Através da organização sindical na empresa, recebemos um conjunto de queixas dos trabalhadores da Viação Feirense, que opera integrada no lote 4 da Área Metropolitana de Lisboa», afirma-se em nota divulgada no portal da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN). Neste sentido, indica o texto, o STRUP entrou em contacto com os responsáveis da multinacional espanhola Alsa Todi, «que prontamente marcaram uma reunião para o próximo dia 25 de Julho, às 12h». O sindicato sublinha que o encontro «tem de constituir uma oportunidade para se resolverem os problemas existentes», de outro modo, «só resta aos trabalhadores assumirem o protesto». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Trabalhadores da EVA e da Vizur em luta
Sindicato recebe queixas os trabalhadores da Viação Feirense
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«Foi uma importante luta, que continua com a recusa ao trabalho extraordinário», esperando que a administração leia os sinais de descontentamento e faça o que se exige: «abrir um efectivo processo de negociação».
Adverte, no entanto, que, tendo em conta o historial das «práticas desta administração», se impõe a «continuação e o reforço da mobilização».
Nos Açores, greve ao trabalho extraordinário na Cristiano
A partir das 0h de dia 11, os funcionários da empresa de transportes de passageiros Cristiano vão fazer greve ao trabalho suplementar, por tempo indeterminado, revelou o Sindicato dos Profissionais dos Transportes, Turismo e Outros Serviços da Horta (Fectrans/CGTP-IN).
As reivindicações centrais do protesto são o aumento dos salários e a eliminação da diferença entre a remuneração auferida pelos trabalhadores da mesma categoria nas ilhas do Faial e do Pico, informa a estrutura sindical.
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