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Trabalhadores da Amarsul e Valorsul em protesto

Os trabalhadores da Amarsul e Valorsul concentraram-se esta quinta-feira junto à sede do Grupo Mota-Engil, onde realizaram um plenário exigindo aumentos salariais, o respeito pela contratação colectiva e melhores condições laborais.

Trabalhadores da Amarsul e Valorsul concentrados esta manha na sede da Mota-Engil
Trabalhadores da Amarsul e Valorsul concentrados esta manha na sede da Mota-EngilCréditos

Os trabalhadores das empresas de tratamento de resíduos Valorsul e Amarsul, juntamente com os seus sindicatos (STAL, SITE Sul, SITE CSRA), decidiram deslocar-se hoje à sede do Grupo Mota-Engil, em Linda-a-Velha, onde afirmaram as suas reivindicações e aprovaram uma resolução.

O aumento dos salários e cláusulas de expressão pecuniária de 2016 e 2017, que permita a recuperação do poder de compra e a valorização dos trabalhadores, é uma das exigências – durante os últimos sete anos os trabalhadores não viram os seus salários aumentados. Reivindicam ainda o respeito e a aplicação da contratação colectiva existente nas empresas.

Durante os últimos sete anos os trabalhadores não viram os seus salários aumentados.

Os trabalhadores lembram na resolução que ao longo dos últimos sete anos «sofreram um ataque brutal aos seus rendimentos, pelos cortes de salários, aumento do custo de vida e da carga fiscal», acrescentando que com o programa da troika viram os seus rendimentos diminuírem e alguns dos direitos consagrados na contratação colectiva das duas empresas retirados e outros suspensos.

Os trabalhadores queixam-se de que existe um bloqueio à contratação colectiva com a negação do direito à negociação.

Sublinham que passados dois anos da privatização da EGF, grupo ao qual pertencem as empresas, o accionista maioritário, a SUMA/Mota-Engil, continua sem actualizar os salários e «sem respeitar muitos dos direitos consagrados no Acordo de Empresa (AE) em vigor». Denunciam que a grande medida do accionista foi «a distribuição dos resultados acumulados pelos outros accionistas», não contemplando os trabalhadores. Os trabalhadores queixam-se de que existe um bloqueio à contratação colectiva com «a negação do direito à negociação» e tentativa de imposição de várias medidas tomadas pelas administrações, e de regulamentos internos que alteram os AE em vigor.

Os trabalhadores defendem igualmente o fim dos vínculos precários, uma justa distribuição da riqueza criada, melhores condições de saúde e segurança no trabalho, categorias profissionais ajustadas à função de cada trabalhador, e consagradas no AE, e o subsídio de refeição em numerário contra a imposição do «cartão de refeição».

A resolução sublinha ainda a decisão tomada pelos trabalhadores de desenvolver «todas as formas de luta que se mostrem necessárias para a concretização das suas justas reivindicações».

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