|aumento dos salários

Negociação conquista aumentos salariais na TK Elevadores

Para além de melhores salários, os trabalhadores da TK Elevadores (antiga Thyssenkrupp Elevator) vão ter um aumento dos valores dos subsídios de refeição, função e insalubridade, anuncia a Fiequimetal/CGTP-IN.

O Grupo Industrial Thyssenkrupp AG, no 1.º trimestre do actual exercício, facturou 10,1 mil milhões de euros e teve lucros de 15 milhões de euros.
Desde a aquisição pelo fundo Advent, a Thyssenkrupp Elevator passou a chamar-se TK Elevadores Créditos / Empresas Hoje

«Os salários da maioria dos trabalhadores (até 1850 euros) vão ter, com efeitos a Janeiro de 2023, aumentos entre 65,50 euros e 71,50 euros (incluindo a actualização dos valores dos subsídios de refeição, de função e de insalubridade)», anunciou, em comunicado, a Comissão Intersindical da Fiequimetal na empresa.

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Trabalhadores da ThyssenKrupp rejeitam chantagem

Os trabalhadores da ThyssenKrupp Elevadores afirmam estar dispostos a avançar com «formas de luta» futuras, caso esta insista nas negociações em horários mais penosos a troco de aumentos salariais.

Trabalhadores da Thyssenkrupp Elevadores Portugal na Avenida dos Aliados, no Porto
Créditos / Fiequimetal

O aviso é deixado em comunicado, assinado por várias estruturas sindicais que estão presentes nas negociações, afectas à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).

No documento, os representantes dos trabalhadores afirmam que «podem ser anunciadas formas de luta na Thyssenkrupp Elevadores», mas deixam a ressalva que ainda esperam «soluções para responder ao caderno reivindicativo», na reunião de hoje com a administração.

Em causa está a resposta da Thyssenkrupp Elevadores ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, que tocou só num ponto, nos aumentos salariais para 2019. Tal proposta, de 30 euros até salários de mil euros e de 15 euros para os seguintes, pressupõe a aceitação geral de novos horários de trabalho que são consideravelmente «mais penosos».

«Mediante o cumprimento consecutivo dos objectivos de milhões de lucro colocados pela direcção, ano após ano, entendemos esta proposta como escassa, pouco ambiciosa e em nenhuma forma compensatória aos trabalhadores pelos bons resultados da empresa», lê-se.

Além disso, as estruturas sindicais lembram que a «criação de novos horários de trabalho, à revelia dos trabalhadores», além de ilegal, irá gerar «um clima de conflito generalizado, cuja responsabilidade é exclusiva da direcção da empresa».

Entre as reivindicações, os trabalhadores da Thyssenkrupp Elevadores exigem aumentos salariais, a redução da discriminação salarial, o enquadramento das categoriais profissionais em níveis com progressão bem definida, assim como melhores horários que permitam a conciliação do trabalho com a vida pessoal.

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A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) considera que a elevada participação dos trabalhadores nos plenários realizados em Janeiro foi determinante para o resultado obtido.

Para além dos aumentos já para 2023, ficou prevista a renegociação do salário-base caso a inflação anual, no final do ano, seja superior a 5%. Em Junho começam também as negociações para os restantes pontos do caderno reivindicativo com a TK Elevator (antiga Thyssenkrupp Elevator).

A comissão sindical destaca ainda a introdução da 5.ª diuturnidade, no valor de 34 euros, a vigorar a partir de 2024, uma antiga reivindicação dos trabalhadores do sector de fabricação de material eléctrico e electrónico.

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