A Solverde «paga o Salário Mínimo Nacional à esmagadora maioria dos seus trabalhadores», denuncia, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (SHN/CGTP-IN). No entanto, «ao contrário de outras concessionárias de jogo, não paga subsídio noturno nem subsídio de turno aos trabalhadores do jogo que trabalham por turnos».
Ignorando as «manobras de divisão encetadas pela administração da Solverde», os trabalhadores do Hotel Casino de Chaves decidiram em plenário avançar com uma paralisação de cinco dias, de 6 a 10 de Agosto. «Ao contrário de outras concessionárias de jogo», a Solverde, empresa que gere os casinos de Espinho, Vilamoura, Monte Gordo, Algarve Casino e Chaves, «não paga subsídio nocturno ou subsídio de turno aos trabalhadores que trabalham por turnos e aos sábados e domingos e feriados», denuncia, em comunicado, o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN). Os trabalhadores do Casino de Chaves estão em greve, este fim-de-semana, para exigir aumentos salariais, a melhoria das condições de trabalho e a valorização das suas carreiras. Em nota de imprensa emitida ontem, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) revela que os trabalhadores da Solverde que exercem a sua actividade profissional no Hotel Casino de Chaves voltam à greve hoje e amanhã, depois da que realizaram a 27 e 28 de Maio último, com «uma grande adesão». No final de Junho, teve lugar no Ministério do Trabalho uma reunião com a Solverde para analisar os cadernos reivindicativos apresentados pelo sindicato para as áreas da hotelaria e do jogo. No entanto, segundo denuncia a organização representativa dos trabalhadores, a empresa assumiu uma «posição radical e intransigente», tendo recusado «todas as propostas sindicais». Após a reunião mantida com a Solverde, a estrutura sindical denunciou que a empresa não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo e que na área da hotelaria viola a contratação colectiva aplicável, nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais. Neste sentido e depois de ter auscultado os trabalhadores com vista ao agendamento de novas formas de luta, o sindicato decidiu emitir um novo pré-aviso de greve para os dias 16 e 17 de Julho. Os trabalhadores, que na esmagadora maioria recebem o salário mínimo nacional, estão em luta por aumentos salariais; pelo pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%. Lutam igualmente pela actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; pela redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias. Exigem a valorização das carreiras profissionais, o respeito pelos seus direitos, a celebração de um Acordo de Empresa e o direito ao diálogo e à negociação. Para este sábado, está agendada uma acção de protesto à porta do Casino de Chaves, às 19h30, seguida de uma conferência de imprensa, informa o sindicato. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A Solverde paga o salário mínimo nacional à esmagadora maioria dos trabalhadores do Hotel Casino de Chaves. De acordo com o SHN, a empresa «não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo», violando, na área da hotelaria, a contratação colectiva aplicável, «nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais». Depois de duas paralisações, nos meses de Maio e Julho, e uma reunião de concertação com o Ministério do Trabalho, em que a empresa se recusou a aceitar qualquer reivindicação, os trabalhadores decidiram, em plenário, convocar uma greve de cinco dias seguidos, de 6 a 10 de Agosto. Os trabalhadores partem para a luta por aumentos salariais, o pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%. Em causa está, igualmente, a actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves não se deixam iludir e convocam nova greve
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Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve
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A empresa, por exemplo, muito embora tenha registado incrementos substanciais de receitas no seus vários casinos (Chaves, Espinho, Vilamoura, Praia da Rocha e Montegordo) e seja líder do mercado do jogo online, «paga aos trabalhadores do bar do casino 50% de subsídio noturno por força da existência da contratação colectiva», mas recusa-se a pagar esse mesmo subsídio aos trabalhadores do jogo, «por ausência da contratação colectiva».
O Governo PS «também não está isento de culpas», refere o sindicato, tendo em conta que, até ao momento, «ainda não deu despacho ao requerimento de arbitragem do Acordo Coletivo de Trabalho do jogo» feito pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), há mais de seis anos sem resposta.
Os trabalhadores da Solverde, que exercem a sua actividade profissional no Hotel Casino de Chaves, voltam à greve nos dias 16 e 17 de Junho, completando 20 dias de paralisações na unidade em pouco mais de um ano (desde Março de 2022).
Entre os motivos que impulsionam a luta destes trablhadores está a exigência de «melhores condições de vida e de trabalho», e a concretização do «direito ao diálogo e à negociação da contratação coletiva», refere o SHN.
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