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|transportes

«Só a Carris não negoceia aumentos salariais»

O conjunto das empresas públicas de transporte já chegaram a acordo ou estão em negociações para aumentar os salários dos trabalhadores. A excepção é a Carris, onde não há aumentos desde 2009.

Estruturas sindicais defendem o carácter público da Carris
Trabalhadores prometem luta caso não haja aumentos salariaisCréditos / CC0 1.0

Ao longo do deste ano, a persistência dos trabalhadores da CP, Infraestruturas de Portugal, Transtejo, Soflusa, Metro de Mirandela e Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) valeu-lhes novos salários que já estão a ser aplicados. No Metropolitano de Lisboa também já há negociações em curso.

O reparo é feito pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) que se questiona, em comunicado, o «porquê do tratamento de segunda aos trabalhadores da Carris».

A rodoviária, sob a tutela da Câmara Municipal de Lisboa desde 2015, continua sem negociações para aumentos salariais. Já no Porto, o acordo na STCP em Agosto fixou o salário mínimo na empresa nos 628,60 euros, tendo os restantes valores da tabela subido numa média de 2,3%, com retroactivos a Maio.

No comunicado, o STRUP afirma entender que «os trabalhadores da Carris têm direito a verem os salários aumentados», pelo qual a estrutura salienta que vai apresentar uma proposta à administração nesse sentido, «previamente discutida com os trabalhadores (...) para que, todos juntos, consigamos atingir esse objectivo».

Problemas arrastam-se sem solução

Por outro lado, o sindicato salienta a existência de vários problemas que têm de ser resolvidos e que «não podem ser matérias secundárias na intervenção sindical», tendo por isso proposto uma reunião à administração.

As diversas matérias vão desde questões de higiene e segurança de motoristas e guarda-freios, ao reforço da fiscalização com trabalhadores próprios da Carris, horários e qualidade das refeições, a contratação de mais trabalhadores para as áreas de manutenção e o fim da discriminação do pagamento do «agente-único» na CarrisTur.

Além disso, ​​​​​​​apesar do recuo da Carris quanto à taxa sobre os trabalhadores não sindicalizados, é afirmado que a Federação Nacional dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) «continua a exigir que seja assinado o acordo de empresa que negociou e acordou com a administração», em respeito do princípio da boa fé negocial.

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