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Governo de Passos e Portas pôs fim à comparticipação directa dos medicamentos

Reformados dos lanifícios exigem reposição do acesso à saúde

O Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa e os reformados dos lanifícios exigem a reposição do despacho n.º 6/2011. Diploma prevê o pagamento das comparticipações dos medicamentos pelo Governo.

Muitos reformados não têm condições económicas para antecipar o pagamento dos medicamentos
Muitos reformados não têm condições económicas para antecipar o pagamento dos medicamentosCréditos / Pixabay

A revogação unilateral do despacho n.º 6/2011, aplicada pelo anterior governo, constitui, afirmam os reformados dos lanifícios, uma atitude de profundo desrespeito pelos utentes, pelas associações de reformados e pelas organizações representativas dos trabalhadores.

Este despacho prevê que o pagamento das comparticipações dos medicamentos dos reformados da indústria de lanifícios seja feito directamente pelo Governo às farmácias. Além de beneficiar os utentes, defendem que o sistema era vantajoso também para os serviços, porque permitia reduzir a carga administrativa. 

Desde a revogação que os reformados estão obrigados a efectuar a totalidade do pagamento dos medicamentos, solicitando posteriormente o respectivo reembolso nos centros de saúde. Porém, afirmam que o facto de terem de antecipar a totalidade do pagamento dos medicamentos dificulta o acesso à saúde, porque «muitos não têm condições económicas para suportar esse encargo, mesmo que posteriormente haja lugar a reembolso».

Na prática, constitui um obstáculo no acesso à saúde e a situação ter-se-á agravado com as receitas electrónicas. Recordam ainda que os reformados e pensionistas da indústria de lanifícios descontaram dos seus salários, enquanto se encontravam no activo, para terem direito à comparticipação dos medicamentos a 100% e que, portanto, não se trata de um benefício mas antes de um direito. 

O Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa e os reformados dos lanifícios já solicitaram reunião ao Governo mas até agora não obtiveram resposta por parte do Ministério da Saúde. 

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