Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Despedimentos

Protesto contra despedimento colectivo na limpeza de aviões

Com vários meses de salários em atraso, acresce agora o anúncio de despedimento colectivo de 47 trabalhadores da empresa de limpeza Spitfire, em plena crise pandémica.

A Portway Handling de Portugal é detida pelo grupo Vinci, que opera em vários aeroportos
A Portway Handling de Portugal é detida pelo grupo Vinci, que opera em vários aeroportosCréditos

Exemplo de mais uma área que sofre com a falta de medidas de emergência para o sector da aviação, a empresa de limpeza industrial Spitfire, com actividade na limpeza de aviões, anunicou um despedimento colectivo de 47 trabalhadores.

Com a presença solidária da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, os trabalhadores participaram, esta manhã, numa concentração de protesto no Aeroporto de Lisboa, dinamizada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN).

Em declarações ao AbrilAbril, Vivalda Silva, dirigente sindical, afirma que dois terços destes trabalhadores, na sua maioria mulheres, fazem limpeza de aviões assistidos pela Portway e estão sem receber desde Janeiro, faltando também pagar o subsídio de Natal.

«É de lamentar o arrastar desta situação até agora. As trabalhadoras vinham falando com a direcção mas sem resposta e se o sindicato não se envolvesse provavelmente continuavam sem ver a situação esclarecida», referiu a dirigente.

Um dia antes de uma reunião pedida pelo sindicato com a Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho ( DGERT), a empresa anunciou o despedimento colectivo. Não sendo a situação «ideal», neste caso as trabalhadoras querem sair da empresa e ter direito à indemnização e às retribuições em falta.

No entanto, a empresa informou o sindicato que requereu a aplicação de um Plano Especial de Revitalização (PER) o que pode prejudicar o pagamento da indemnização a breve trecho. Mas «pelo menos» os salários em atraso deveriam ser pagos pelo fundo de garantia salarial, defende Vivalda Silva.

O facto de a empresa não ter recorrido ao lay-off como fez durante o período de restrições à circulação aérea do ano passado deve prender-se com dívidas à Segurança Social, sugere a dirigente sindical, acrescentando que este facto colocou os trabalhadores e as suas famílias numa situação ainda mais difícil.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui