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Patrões contra 35 horas para sector privado

O presidente da CIP afirma que a ideia das 35 horas e 25 dias de férias para o sector privado são «fantasiosas» e não devem concretizar-se.

António Saraiva clarificou a posição dos patrões na entrevista conduzida por Arsénio Reis e Paulo Baldaia
António Saraiva clarificou a posição dos patrões na entrevista conduzida por Arsénio Reis e Paulo BaldaiaCréditos

O presidente da CIP afirma que a ideia das 35 horas e 25 dias de férias para o sector privado são «fantasiosas» e não devem concretizar-se. Confederação do patrões não teve a mesma opinião aquando da redução do IRC para as grandes empresas durante a vigência da troika.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, afirmou que os empresários portugueses estão prontos para tornar o país mais competitivo, mas não para tomar medidas de diminuição do horário de trabalho e aumento dos dias de férias.

«Não contem connosco para a reversão de algumas medidas. Não contem connosco para as 35 horas no privado. Não contem connosco para os 25 dias de férias», afirmou.

O Presidente da CIP, classificou assim de "fantasiosa" a possibilidade de redução do da jornada de trabalho, sublinhando os custos que essa redução teria para as empresas. Relembre-se que esta posição da Confederação patronal é tomada após ser conhecido um estudo apresentado este mês pelo Observatório sobre Crises e Alternativas, ligado à Universidade de Coimbra, que revela que em termos nominais, o factor trabalho (no qual até já está contabilizado o enorme aumento de impostos dos últimos anos) conseguiu perder 3,6 mil milhões de euros, entre 2007 e 2013.

Na posição da CIP, rejeitando a proposta de diminuição do tempo de trabalho para 35 horas, refere-se os custos que esta medida teria para a competitividade das empresas. Tal posição parece ignorar os mais recentes dados da OCDE que apontam para que países com altos niveis de competitividade (como a Alemanha) são aqueles onde a médias de horas de trabalho é menor.

António Saraiva, antigo dirigente da UGT, lamentou ainda que as decisões relativamente ao aumento do salário mínimo nacional e à reposição dos feriados não tenham sido tomadas após concertação social, lamento que a CIP terá omitido aquando da eliminação dos feriados decretada pelo Governo do PSD e do CDS em 2011.

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