A denúncia é feita pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), segundo o qual «os trabalhadores têm a cadeira na caixa, mas as chefias dizem-lhes que não se podem sentar».
O sindicato defende que esta «inaceitável imposição» revela um «total desrespeito» pelos funcionários, que diariamente asseguram o funcionamento da loja e «contribuem para que o Continente/Sonae tenha milhões de euros de lucros».
O CESP sublinha o «enorme desgaste físico» destes trabalhadores, com «grande prejuízo» para a sua saúde, e exige que os operadores de caixa se possam sentar sempre que entenderem.
Acrescenta que, nos postos de trabalho fixos, «devem ser postos à disposição dos trabalhadores assentos confortáveis, funcionais, anatomicamente adaptados aos requisitos do posto de trabalho e à duração do mesmo».
A estrutura sindical aproveita para denunciar também que, além de «pagar salários baixíssimos e obrigar os trabalhadores a brutais ritmos e trabalho», esta empresa «quer impor a desregulamentação dos horários».
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