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Operadores de armazém exigem igualdade

Está agendada uma semana de protesto dos operadores de armazém na grande distribuição, de 22 a 26 de Maio, com a realização de plenários e concentrações à porta dos armazéns. Reivindicam condições iguais às dos operadores de loja.

Os operadores de armazém de grande distribuição, em topo de carreira, auferem 557 euros
Os operadores de armazém de grande distribuição, em topo de carreira, auferem 557 eurosCréditos / CC BY 2.0

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) promove esta semana de protesto em que os trabalhadores vão exigir «a correcção da injustiça na carreira profissional dos operadores de armazém».

O sindicato denuncia num comunicado que não são dadas condições de trabalho a estes funcionários, mesmo que as empresas afirmem que «um bom desempenho dos profissionais dos armazéns é fundamental para a cadeia de distribuição».

No documento é ainda revelado que as empresas «estão mais preocupadas com o aumento dos lucros que com a valorização profissional e a motivação dos operadores de armazém» que, em topo de carreira, recebem salários a rondar os 560 ou 570 euros.

A reivindicação destes trabalhadores, que o CESP considera «prioritária» no processo negocial, é a de equiparar a carreira profissional dos operadores de armazém com a carreira profissional dos operadores de loja. Ou seja, esta proposta possibilitaria que, em topo de carreira, todos os trabalhadores estivessem ao nível do operador especializado.

Actualmente, os operadores de armazém, em topo de carreira, permanecem no nível salarial dos operadores de segunda categoria e auferem 557 euros.

Luta por melhores salários

O CESP informa que a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e as empresas continuam sem responder à proposta sindical de aumento dos salários e subsídios e da alteração na carreira profissional dos operadores de armazém.

O sindicato chama a atenção para que a evolução do salário mínimo nacional provocou «um encurtamento da diferenciação dos valores da tabela salarial e um menor efeito salarial nas promoções», exigindo assim que se impulsionem todos os salários do sector, sob pena «de todos terem salários mensais equiparados ao salário mínimo nacional».

Os trabalhadores exigem 40 euros de aumento salarial para todos, a eliminação da «tabela B» e a aplicação da «tabela A», a mais alta, a todos os trabalhadores do sector.

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