As negociações para revisão do Acordo de Empresa (AE) iniciaram-se no final de Agosto de 2022, explica a Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom/CGTP-IN). Todos os passos contaram sempre com a «grande participação dos trabalhadores em todos os plenários e a firme determinação de recorrerem à luta para defenderem as suas justas reivindicações».
O resultado das negociações é válido já no ano de 2023, tanto para a Secil, empresa de produção e comercialização de cimento, betão, agregados e argamassas, como para a Cimentos Madeira. As actualizações serão processadas em Fevereiro, com retroactivos a Janeiro de 2023.
O que significa este acordo é que, na tabela salarial de 2023, o salário mais baixo passa a ser 1 061,54 euros e o mais alto de 3 584,42 euros: um aumento salarial mínimo de 110 euros, máximo de 180,41 euros.
Para além dos aumentos salariais, foi também negociado pela federação sindical afecta à CGTP, o aumento dos valores das anuidades, subsídio de refeição, subsídio de turno, subsídio de apoio escolar e subsídio por nascimento ou adopção de filho.
«O aumento dos salários dos trabalhadores é imperioso, possível e determinante para assegurar maior crescimento económico, promover uma mais justa repartição da riqueza, aumentar a produtividade e incentivar a motivação laboral».
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