«A greve é um direito de todos os trabalhadores. Nenhum patrão ou chefia pode questionar, e muito menos pressionar, os trabalhadores por terem aderido à greve. Nenhum patrão ou chefia pode substituir trabalhadores em greve, interrompendo férias ou pedindo trabalho suplementar», defende o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).
O CESP não está só. O direito à greve é um princípio inscrito na Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 57.º, no capítulo dedicado aos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores.
Nenhum patrão, ou chefia, está acima da Lei portuguesa, muito embora muitos parecem, sobre isso, estar equivocados. Os auxiliares do Grupo Luz Saúde, que aderiram à greve convocada pelo CESP para Sábado, «estão a ser informados e amaçados pelas chefias com falta injustificada».
Perante este «grave atropelo ao direito à greve, um direito Constitucional, o CESP vai apresentar queixa às autoridades competentes». «É lamentável» que, mais uma vez, o Grupo Luz Saúde «desrespeite os direitos dos trabalhadores».
«A luta vai intensificar», garante o sindicato. Os trabalhadores auxiliares do Grupo Luz Saúde vão voltar à greve no dia 6 de Abril, sem medo dos desmandos do patronato.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui