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Greve nos «call centers» da EDP começa esta quarta-feira

Está convocada uma greve dos trabalhadores dos call centers da EDP, com vínculo à Randstad, de 1 a 4 de Novembro, tendo em conta o desacordo com a proposta da empresa, que continua «a desvalorizar o valor do trabalho».

Concentração dos trabalhadores em frente à Randstad, numa greve realizada em Junho deste ano
Concentração dos trabalhadores em frente à Randstad, numa greve realizada em Junho deste anoCréditos / CGTP-IN

Os trabalhadores dos call centers da EDP, em regime de prestação de serviços pela Randstad, avaliaram em plenários realizados na Expo e Quinta do Lambert, em Lisboa, que a proposta da empresa era «insuficiente» e «sem espaço para qualquer discussão», informa um comunicado dos Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN).

A Randstad, na reunião realizada com a Comissão Sindical do SIESI, informou que apenas tinha margem para um aumento de 50 cêntimos no subsídio de refeição a partir de Janeiro de 2018, proposta que não chegou a entregar por escrito. Comprometeu-se ainda a avaliar matérias do caderno reivindicativo, tal como em anos anteriores, mas sem qualquer resposta até agora.

Para o dia 2 de Novembro está ainda marcada uma concentração no Cais do Sodré, às 9h30, com deslocação à sede da EDP e à Assembleia da República, e para o dia 3 de Novembro uma concentração no Ministério do Trabalho, às 10h.

Acresce a pretensão de deslocalizar um dos serviços de atendimento realizado no edifício da Expo (linha HC/Espanha) para Elvas, «não tendo sido afastada a hipótese de a empresa tentar extinguir postos de trabalho, recorrendo a despedimentos».

Segundo o sindicato, os trabalhadores dos call centers da EDP continuam a ver acentuada a perda de poder de compra desde 2011, «data em que esta empresa [Randstad] tomou conta da operação», embora os seus lucros sejam cada vez maiores.

O sindicato acusa ainda a EDP de «assobiar para o lado», argumentando que é um problema dos prestadores de serviços, apesar de estes trabalhadores laborarem para a EDP, que paga «milhões obscenos aos seus administradores».

Os trabalhadores queixam-se do crescente quadro de instabilidade e pressão e dão alguns exemplos. As cartas enviadas sobre a necessidade da sua transferência para outros clientes e serviços «para evitar a extinção de postos de trabalho», ao mesmo tempo que «abre formações para colocar novos trabalhadores» a ocupar esses postos de trabalho; a entrega de serviços, por parte da EDP, «a outras empresas de trabalho temporário e prestação de serviços», enquanto «não consegue explicar o decréscimo de serviços»; e a recusa da EDP em reunir com a Comissão Sindical do SIESI, «descartando toda e qualquer responsabilidade para o prestador», são alguns dos mencionados.

A greve decidida pelos trabalhadores decorre das 0h do dia 1 de Novembro à 1h do dia 4 de Novembro, de forma a abranger todos os turnos. Para o dia 2 de Novembro está ainda marcada uma concentração no Cais do Sodré, às 9h30, com deslocação à sede da EDP e à Assembleia da República, e para o dia 3 de Novembro uma concentração no Ministério do Trabalho, às 10h.

 

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