A greve resulta da falta de resposta da entidade patronal às reivindicações dos trabalhadores deste serviço, mesmo depois de estes terem alterado a sua proposta inicial com vista à aplicação do acordo só em Janeiro de 2021, informa em nota o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab/CGTP-IN).
O sindicato refere que alguns trabalhadores que não aderiram à paralisação disseram aos dirigentes sindicais que concordavam com os motivos da greve mas tinham receio de sofrer represálias, fruto de ameaças proferidas pelas chefias no sentido de os transferir de posto de trabalho e da retirada de subsídios.
Já durante o período de greve, há evidências da prática de ilegalidades como a substituição de trabalhadores em greve, denuncia o Sintab, quando já haviam tentado impedir a realização de um plenário no posto de trabalho, tendo isso motivado a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
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