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Greve na Peugeot em Mangualde contra a «bolsa de horas»

Inicia-se este sábado uma greve dos trabalhadores da PSA/Peugeot/Citroën contra a pressão da administração e para acabar com a bolsa de horas.

Os trabalhadores da PSA/Peugeot/Citroën de Mangualde decidiram avançar com um pré-aviso de greve para todos os sábados a partir do próximo até ao final do ano, contra a produção extraordinária implementada pela direcção.

Em comunicado do sindicato, diz-se que a direcção da empresa automóvel «marcou horas de produção ao abrigo da bolsa de horas para os dias dos meses de verão, sobrecarregando os trabalhadores com 10 horas de trabalho diário».

Telmo Reis, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Norte (SITE-Centro Norte/CGTP-IN), em declarações ao AbrilAbril, afirma que esta atitude da direcção «ultrapassou os limites». Explica que a administração queria que se trabalhasse cinco dias da semana, quatro dos quais durante 10 horas, o que é «inadmissível, já que em cinco dias se acaba por trabalhar 48 horas».

Com esta greve, que afecta justamente o ponto em discórdia, os trabalhadores pretendem garantir a manutenção dos dois dias de descanso consecutivo, garantir a não realização de mais de oito horas diárias de trabalho e o fim da «perseguição e chantagem» por parte da direcção.

«Queremos negociar e com esta greve levar ao início desse processo», disse o dirigente, acrescentando que o objectivo é acabar com as bolsas de horas que tem sido a causa de doenças profissionais e do foro psicológico. 

«Pedem-nos flexibilidade mas não valorizam os trabalhadores, há 6 anos que não somos aumentados», afirmou o dirigente, sendo que continua sem se avançar nos pontos do caderno reivindicativo apresentado no início do ano, entre os quais constava o aumento salarial.

Em relação aos prémios que a direcção anunciou para quem aceite trabalhar os sábados do mês de Julho e Agosto, o dirigente declarou que os trabalhadores já perceberam que «o dinheiro não é tudo e que a bolsa de horas dá cabo da vida».

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