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|indústria automóvel

Greve na Aptiv mobiliza trabalhadores

Os trabalhadores da fábrica da Aptiv, em Castelo Branco, realizaram uma greve de 24 horas, na quinta-feira, que provocou perturbações em várias secções, exigindo a negociação de aumentos salariais.

Créditos / SITE NORTE

A multinacional norte-americana, que produz cablagens para marcas do sector automóvel como a Ferrari, Maserati e John Deere, entre outras, não pretende responder favoravelmente ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, organizados no Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN).

Entre outras reivindicações, tendo à cabeça o aumento salarial de 90 euros para todos, com esta paralisação os trabalhadores exigiam a redução e valorização das carreiras profissionais, o fim da discriminação no pagamento das diuturnidades entre os mais jovens e os mais antigos, a reposição do valor de pagamento do trabalho extraordinário e o cumprimento dos descansos compensatórios.

Segundo o sindicato, a administração da Aptiv refugia-se no argumento de que cabe à associação patronal definir o valor dos aumentos salariais. «Esta posição é reveladora, por um lado, de uma opção conveniente de desresponsabilização, quando para a obtenção de lucros a Aptiv não depende da referida associação patronal», pode ler-se na nota.

Com esta atitude, perpetua-se a estagnação salarial na empresa, afirma o sindicato, lembrando que as actualizações do salário mínimo nacional, desde 2016, têm vindo a sobrepor-se aos salários actualmente praticados na Aptiv.

O sindicato salienta que a realização desta importante greve, no dia da acção nacional da CGTP-IN, comprovou como os trabalhadores se consciencializaram e decidiram lutar contra a política de não valorização dos salários, das profissões e das carreiras, contra a gestão que assenta nos elevados ritmos de trabalho e nas doenças profissionais.

Em Braga, os trabalhadores da Aptiv estiveram, por sua vez, reunidos em plenários a 24 e 25 de Fevereiro, e reafirmaram o compromisso de regressar à greve caso a administração insista no braço-de-ferro.

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