O protesto, convocado por 14 estruturas sindicais, incluindo a Federação dos Sindicatos de Trasnportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) e da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), tem como principal reivindicação o desbloquear do processo negocial em torno de um novo acordo colectivo.
A adminsitração da empresa continua sem dar resposta às propostas sindicais, «apesar de largamente ultrapassado o prazo fixado na mesa negocial», apontam as organizações, em comunicado. Acusam ainda o Governo e a administração da empresa pública de quererem «fazer uma negociação sem a valorização salarial e profissional de todos os trabalhadores do universo IP».
A greve na empresa que resultou da fusão da Estradas de Portugal com a Refer, imposta pelo anterior governo, implica a paralisação durante todo o período de trabalho no dia 12 ou, no caso dos trabalhadores com horários nocturnos ou por turnos, no período que tiver maior incidência nesse dia. O pré-aviso abrange os trabalhadores da IP e das restantes empresas do grupo – IP-Telecom, IP-Engenharia e IP-Património.
Na negociação colectiva mantẽm-se divergências entre trabalhadores e a administração, nomeadamente em relação à duração do tempo de trabalho, que a IP pretende que seja de 40 horas para todos os trabalhadores, ao tempo de descanso ou à fixação do trabalho nocturno. Há ainda vários pontos relacionados com subsídios, abonos e outras componentes remuneratórias que permanecem em disputa.
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