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Greve fecha escola do Forte da Casa

Cerca de 80 pessoas estiveram hoje de manhã à porta da Escola Secundária do Forte da Casa, em protesto contra a falta de pessoal não docente. Durante a concentração, que decorreu entre as 7h30 e as 10h30, o estabelecimento de ensino esteve fechado.

Escola Secundária de Forte da Casa
Escola Secundária de Forte da CasaCréditos / Agrupamento de Escolas de Forte da Casa

Em declarações ao AbrilAbril, Luís Esteves, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN), afirmou que o motivo central do protesto é, mais uma vez, a enorme falta de pessoal não docente, que afecta muitas escolas do País.

Nesta acção de protesto, que fechou a escola e que se vai repetir amanhã pela mesma hora, os trabalhadores exigem o reforço do pessoal não docente o mais rápido possível, pois, neste momento, a situação é insustentável.

A sobrecarga, conjugada com o ritmo elevado de trabalho, é apontada como responsável pelo número crescente de baixas e problemas de saúde verificados entre os trabalhadores, que garantem não ter capacidade para garantir a cobertura dos espaços, o que põe em causa a segurança e bem-estar dos alunos.

Neste caso, «são cerca de 40 funcionárias para quase 2000 mil alunos, sendo que oito estão de baixa prolongada e outras quatro vão-se aposentar», referiu Luís Esteves, acrescentando que se tratam de trabalhadoras, na sua maioria, com mais de 50 anos.

A Associação de Pais e a Direcção do Agrupamento, em declarações à Lusa, afirmam também que o problema tem de ser resolvido urgentemente, de forma efectiva, e exigem contratações de trabalhadores a tempo inteiro.

«Já falámos várias vezes com o Ministério da Educação, mas enviam-nos pessoas a horas, durante três meses, três horas e meia por dia, e que vêm colmatar a falta de 15 ou 20 funcionários. Queremos é uma pessoa a tempo inteiro», afirmam os responsáveis.

Luís Esteves, sobre este mesmo assunto, relatou a mesma situação de precariedade, que acusa de ser fomentada pelo ministro, e afirmou que o prometido reforço nas escolas não existe, «foi só propaganda».


Com agência Lusa

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