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Greve dos serviços hospitalares e refeitórios por melhores salários

A greve está marcada para 9 de Junho com o objectivo de exigir o descongelamento de salários e a negociação colectiva. O fim da precariedade é também objecto de uma campanha dinamizada pelo sindicato.

Trabalhadores de refeitórios marcam greve para dia 9 de Julho
Trabalhadores de refeitórios marcam greve para dia 9 de JulhoCréditos

Os trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) e dos refeitórios concessionados em diversas entidades vão fazer greve, no dia 9 de Junho, pela defesa da contratação colectiva, pelo descongelamento dos salários e contra a precariedade.

O presidente do Sindicato de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro, António Baião, afirmou à imprensa que a greve, em empresas e serviços de todo o país, marca também o início de uma «campanha contra a precariedade» no sector da restauração e hotelaria.

No caso do SUCH, «há três meses em gestão corrente» e sem capacidade para «fechar o acordo de empresa já negociado» com os representantes dos trabalhadores, «há necessidade de o ministro da Saúde nomear» uma nova administração.

«Vão exercer o direito à greve porque pretendem o aumento dos seus salários já congelados há muitos anos»

António Baião, presidente do Sindicato de Hotelaria do Centro

Está em causa «um documento extremamente importante que regula as relações laborais em toda a empresa», responsável pelos serviços de alimentação, lavandaria e resíduos hospitalares nos principais hospitais do país, adiantou o sindicalista, numa conferência de imprensa à entrada dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

No dia 9 de Junho, além da greve dos trabalhadores do SUCH, vai haver paralisações nos refeitórios de hospitais, escolas, fábricas e outros serviços concessionados às empresas Uniself, Gertal, Itau, Eurest, Ica e Solnave.

Estas greves no sector da alimentação colectiva visam «a negociação do contrato colectivo de trabalho, a defesa dos direitos e a melhoria dos salários», que se mantêm há seis anos sem actualizações, disse António Baião.

Na campanha contra a precariedade, a desenvolver pelo sindicato, serão denunciados os «atropelos praticados» nas empresas da alimentação colectiva, restauração, hotelaria, restauração rápida, hospitalização privada e sector social, «onde o trabalho se faz com recurso a contratação e subcontratação a termo e por via das empresas de trabalho temporário».

Responsabiliza ainda o Ministério da Educação pela «precariedade institucionalizada nos refeitórios de escolas» e por não resolver «a situação de centenas de mulheres e homens» nos estabelecimentos públicos de ensino.

«Denunciaremos as más práticas na utilização do recurso aos jovens em situação de estágio, como trabalhadores que substituem postos de trabalho efectivos», nas áreas da restauração e hotelaria, acrescenta uma nota do sindicato.

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