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Forte adesão à greve na Randstad

Rondou os 95% em Lisboa a adesão à greve dos trabalhadores da Randstad a prestar serviço para a EDP. Os trabalhadores lutam pela reposição dos feriados municipal e de Carnaval, pela contratação colectiva e contra a precariedade.

Concentração dos trabalhadores em frente à Randstad, numa greve realizada em Junho deste ano
Concentração dos trabalhadores em frente à Randstad, numa greve realizada em Junho deste anoCréditos / CGTP-IN

Segundo Anabela Silva, dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI), houve uma forte adesão à greve dos trabalhadores prestadores de serviços da empresa Randstad II, adstritos aos contratos detidos com várias empresas às quais prestam serviços nas áreas das energias, serviços de redes móveis e outros. Destaca a adesão de 95% dos trabalhadores que prestam serviço à EDP em Lisboa.

Segundo um comunicado do sindicato, os trabalhadores reivindicam «a negociação efectiva das reivindicações salariais, do subsídio de refeição, das carreiras», o gozo dos feriados de Carnaval e municipal, e outras questões apresentadas através de caderno reivindicativo.

Lutam ainda pelo fim da instabilidade «e de uma estratégia de recurso a empresas de prestação de serviços, cujo único objectivo se traduz na precarização das condições de trabalho dos trabalhadores que prestam um serviço imprescindível à actividade das empresas (EDP, Vodafone, PT/MEO, NOS, Nestleé, L'Oreal, etc.)», aumentando os seus lucros.

Segundo a dirigente sindical, depois de retirarem o feriado de Carnaval, quando a medida foi tomada pelo governo do PSD e CDS-PP, há quatro anos a empresa retirou também o feriado municipal aos trabalhadores, direito que tinham há 25 anos.

Os trabalhadores decidiram desde então apresentar um pré-aviso de greve a estes dias de feriado em protesto pela sua retirada. Com a pressão dos trabalhadores e depois de ter sido colocada pelo sindicato uma acção em tribunal, nos últimos três anos a empresa acabou por ceder dando o feriado municipal. Tal não aconteceu este ano e os trabalhadores decidiram avançar para a greve, aderindo em massa.

Em Seia, os trabalhadores que prestam serviço para a EDP realizaram plenários de manhã e de tarde, o que também contribuiu para que houvesse várias interferências no serviço.

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