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FNAM. Foram «dois dias históricos» de greve

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) saúda a adesão massiva à greve dos últimos dois dias. A primeira paralisação pós-pandemia foi de 100% nalgumas unidades de cuidados de saúde primários.

Sindicatos dos médicos consideram insuficientes os desenvolvimentos das negociações com o Ministério da Saúde
CréditosMário Cruz / Agência Lusa

«Foram dois dias históricos: a primeira greve depois da pandemia, com uma grande concentração em frente ao Ministério da Saúde», realça a FNAM num comunicado enviado ao AbrilAbril. De acordo com a estrutura, a greve de 8 e 9 de Março registou uma adesão entre 85 a 95% nos cuidados de saúde primários, havendo «muitas unidades em que a adesão chegou a 100%».

Já nos hospitais, onde a adesão à greve aumentou do primeiro para o segundo dia, a Federação realça que, em ambos, 85 a 95% dos médicos de família fizeram greve, havendo muitas unidades em que a adesão chegou a 100%.

Numa análise por regiões, a FNAM realça que «muitos centros de saúde» estiveram encerrados na região Norte, com destaque para Vila Nova de Gaia e o Nordeste. Nos centros hospitalares do Tâmega e Sousa e de Trás-os-Montes e alto Douro, 75% dos médicos aderiram à greve, enquanto no serviço de Medicina Interna do Hospital de São João, no Porto, a adesão chegou aos 90%. No serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga «a adesão foi total». 

A adesão foi «muito expressiva» a nível hospitalar na região Centro, com percentagens de 80% nos hospitais de Coimbra e de 90% nos hospitais de Leiria e Figueira da Foz. Segundo a FNAM, neste território houve também várias unidades de saúde familiar que encerraram devido à greve, com uma adesão global de 75%.

Na região Sul, destaque para a adesão total à greve por parte dos médicos da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, e adesões de cerca de 90% no Hospital de Cascais e no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa. O serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, teve uma adesão de 90%, assim como o serviço de Hematologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Já no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, a greve foi total nos serviços de Psiquiatria e de Reumatologia. 

O descontentamento estende-se a sectores fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS), como no Hospital das Forças Armadas (85%) e na delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal Ciências Forenses (50%).

Não obstante a paralisação desta semana, a FNAM diz continuar empenhada na negociação como Governo, mas aguarda «uma mudança de atitude do Ministério da Saúde», para resolver os problemas dos médicos e do SNS. Admite que, caso o Governo opte por continuar indiferente ao descontentamento dos médicos, estará disponível para avançar com as formas de luta necessárias.

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