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|Carris

Fectrans preocupada com a municipalização da Carris

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), afirma, através do seu sindicato na empresa – o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) – que não será benéfica a municipalização da Carris.

A federação sindical afirma que pode ser uma oportunidade perdida para «a transformação do funcionamento desarticulado hoje existente», num Sistema Integrado de Transportes.
A federação sindical afirma que pode ser uma oportunidade perdida para «a transformação do funcionamento desarticulado hoje existente», num Sistema Integrado de Transportes.Créditos

São divulgadas pela estrutura sindical várias considerações que justificam a sua preocupação com a municipalização da Carris. Entendem que a entrega da Carris à Câmara de Lisboa, «é colocar no município mais um problema, quando o poder autárquico já se debate com inúmeras dificuldades».

Consideram que o que se impunha era a transformação da Carris «numa autêntica empresa pública», com uma organização e planeamento feitos numa lógica de funcionamento integrado da rede de transportes públicos, ao nível de toda a Área Metropolitana de Lisboa.

Defendem que a solução passa por uma autêntica Autoridade Metropolitana de Transportes com poderes e meios efectivos e onde, para além de representantes do Estado, participassem os representantes das empresas, das autarquias da área metropolitana, dos trabalhadores e dos utentes.

«Considera que a entrega da gestão desta empresa a apenas um dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa, reduz as possibilidades do seu crescimento e manterá em aberto a possibilidade de uma concessão futura a privados, o que a Fectrans "rejeita liminarmente"»

A federação sindical afirma que a municipalização pode ser uma oportunidade perdida para «a transformação do funcionamento desarticulado hoje existente» num sistema integrado de transportes. Considera que a entrega da gestão desta empresa a apenas um dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa, reduz as possibilidades do seu crescimento e manterá em aberto a possibilidade de uma concessão futura a privados, o que a Fectrans «rejeita liminarmente».

As medidas apresentadas pela Câmara Municipal de Lisboa foram feitas numa lógica de nova visão estratégica, que a estrutura sindical entende que não deve ser apenas uma visão municipal, mas uma visão do Governo «numa lógica de desenvolvimento de um sistema de transportes de público âmbito nacional».

A Fectrans reafirma que continuará a intervir na defesa dos direitos e reivindicações dos trabalhadores, e terá uma linha de defesa de um serviço público de qualidade ao serviço dos utentes. Lembra que «sem trabalhadores não há empresa», pelo que afirma que é necessário que sejam respeitados os direitos laborais, através da dinamização da negociação colectiva «como elemento de progresso social e de prevenção de conflitos». Neste sentido, considera que se impõe «que o Governo reponha a contratação colectiva da empresa, suspensa por determinação dos Orçamentos do Estado e do Decreto Lei 133/2013, e que dessa forma os trabalhadores vejam os seus salários crescerem, o que não acontece desde 2009».

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