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|Guardas florestais

Faltam guardas-florestais para evitar casos como o da Torre Bela

A gravíssima violação da lei, como a que se verificou na reserva de caça da Torre Bela, só ocorreu porque o SEPNA não tem um efectivo de guardas-florestais suficiente, denuncia a FNSTFPS.

A denuncia é feita pela Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) que refere que a área geográfica do Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA/GNR), sediado em Alenquer, tem apenas ao seu serviço um guarda-florestal, para todas as funções de policiamento e fiscalização florestal, da caça e da pesca e ainda de investigação das causas dos incêndios florestais.

A montaria que deu origem à matança massiva de caça grossa, na Herdade da Torre Bela, estava prevista no plano cinegético para o mês de Dezembro e era do conhecimento do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e do SEPNA/GNR, afirma a federação, que garante que essas entidades deveriam ter assegurado o devido acompanhamento daquela actividade.

Tal não aconteceu desta vez, não só porque o NPA de Alenquer apenas tem um guarda-florestal, como porque os outros NPA em redor estão em idêntica carência, refere a estrutura sindical.

«Factos como o agora ocorrido, mas outros de dimensão trágica envolvendo vidas humanas, como os dos incêndios de 2017, têm sempre associada a falta de guardas-florestais, porque os sucessivos governos do PS, PSD com ou sem CDS, não só destruiram o Corpo Nacional da Guarda Florestal, como nada fizeram para evitar a redução do número de efectivos, limitando o seu funcionamento e desempenho sempre a pretexto da necessidade de conter custos», pode ler-se no comunicado.

Em 2018, o Orçamento do Estado permitiu o recrutamento de 200 novos guardas-florestais. Contudo, foram admitidos 155 em Outubro de 2019, sendo que os restantes apenas serão admitidos em 2021.

Contudo, este reforço não será suficiente para colmatar a já certa saída de quase uma centena de guardas-florestais no proximo ano, quer por aposentação, quer por transferência para a carreira militar da GNR, garante a FNSTFPS.

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