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Estivadores em greve contra práticas anti-sindicais

Os estivadores realizam esta segunda-feira uma greve de 24 horas às horas ímpares contra as práticas anti-sindicais levadas a cabo nos portos portugueses.

Estivadores denunciam existência de práticas anti-sindicais que ocorrem nos portos
Estivadores denunciam existência de práticas anti-sindicais que ocorrem nos portosCréditosTiago Petinga / Agência Lusa

Os estivadores dos portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal (Madeira) e Praia da Vitória (Açores) estão hoje em greve nas horas ímpares. Acção que começou às 8h e prolonga-se até às 8h de terça-feira.

«A crescente proliferação de práticas anti-sindicais nos portos portugueses, em particular e com maior gravidade nos portos de Sines, Caniçal e Leixões, constitui o motivo mais determinante para a declaração de greve», pode ler-se no pré-aviso de greve do Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística.

O sindicato acusa as empresas portuárias daqueles portos de protagonizarem e induzirem comportamentos de assédio moral, «desde a perseguição à coacção, desde o suborno à discriminação, desde as ameaças de despedimento até à chantagem salarial, comportamentos "criminosos" que pretendem, não apenas colocar os trabalhadores uns contra os outros, mas evitar que os mesmos procedam à sua sindicalização de forma livre e consciente».

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) e a CGTP-IN emitiram uma nota onde manifestam o seu apoio à luta dos estivadores, afirmando que «os direitos sociais e laborais não podem ficar apenas no papel e na lei, é preciso que se efectivem e, para isso, é preciso que se combatam as práticas patronais de imporem que os mesmos fiquem às portas das empresas», sublinhando que só acontece porque, «na lógica da ofensiva liberal, os governos não fazem funcionar os mecanismos de fiscalização e, por outro lado, mantêm leis que desprotegem quem trabalha».

A nota afirma ainda que «a unidade e determinação dos trabalhadores estivadores de todo o País vai ser determinante para inverter a actual situação», de forma a permitir que os estivadores sejam trabalhadores com direitos «e que acabe a desregulamentação que existe, que tem como base uma lei injusta que todos combatemos».

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