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Enfermeiros do Centro Hospitalar do Oeste exigem reforço do pessoal

Dezenas de enfermeiros do Centro Hospitalar do Oeste realizaram esta sexta-feira uma concentração de protesto, nas Caldas da Rainha, contra a falta de profissionais e os vínculos precários.

CréditosCarlos Barroso / Agência LUSA

A concentração de protesto realizou-se esta manhã, junto à entrada do Hospital das Caldas da Rainha, face ao arrastamento e o agravamento das situações, tais como a falta de pessoal. A acção faz parte dos protestos convocados no âmbito do movimento «Mais enfermeiros contra a ruptura».

Rui Marroni, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), afirmou que o protesto visa «a rápida resolução das situações problemáticas» que afectam os enfermeiros do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) em serviço nos hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche.

Entre estas, o SEP aponta para a falta de enfermeiros no CHO, defendendo serem necessários  mais 200, e para a situação dos «enfermeiros que estão com falsos recibos e vínculos precários», 30 no total, que «correm o risco de ver baixar o seu salário, o seu valor-hora, ainda mais do que tem baixado», alertou.

Rui Marroni lembrou hoje que, desde Abril, está pedida a abertura de um concurso para 95 novos postos de enfermagem «a que o Governo nunca maisandamento», o que, a juntar ao facto de haver «30 enfermeiros que estão com baixa ou licença prolongada e que não são substituídos», tem levado a «uma situação de exaustão» dos profissionais que asseguram o serviço.

O atraso no pagamento das folgas e descansos compensatórios dos enfermeiros, que no final de Abril ascendiam a 8974 dias, é outra das situações que os enfermeiros exigem ver resolvida, bem como o pagamento do suplemento remuneratório aos enfermeiros especialistas, cerca de 140, mas que «a administração alega serem apenas 85», referiu o dirigente.

Segundo SEP, o movimento «Mais enfermeiros contra a ruptura» pretende pressionar as administrações e o Governo de forma a serem abertas contratações, pondo um fim ao bloqueio aos novos pedidos de admissão, considerando que só isso pode solucionar problemas como a falta de enfermeiros, os longos horários e horas extraordinárias por pagar, o cansaço físico e psicológico das equipas ou a degradação dos serviços prestados.


Com agência Lusa

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