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Enfermeiros alertam para falta de qualidade e segurança nas urgências de Leiria

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses diz que a exaustão dos profissionais, provocada pela falta de pessoal, leva à falta de segurança e de qualidade nos cuidados prestados nas urgências de Leiria. 

Em dia de greve convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), uma centena de enfermeiros da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) realizou uma concentração em frente à instituição, em Lisboa, para exigir o cumprimento da progressão salarial em função da avaliação e desempenho. 17 de Janeiro de 2023 
Créditos / SEP Lisboa

Em declarações à agência Lusa, o coordenador da direcção regional de Leiria do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), Ivo Gomes, disse que não é possível dar respostas adequadas, tendo em conta a «situação caótica que se vive no serviço de urgência» do hospital de Leiria da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL).

Segundo o responsável, verifica-se uma acumulação de doentes sem a adequada dotação das equipas de enfermagem. «Temos alertado as chefias e o conselho de administração para esta situação. Os utentes ficam internados numa maca na urgência com uma luz 24 horas sobre si. Não há qualquer qualidade nos cuidados prestados», denunciou.

O enfermeiro apontou ainda que os profissionais «estão exaustos e em burnout», pois acumulam horas extra, solução que o dirigente afirmou ser encontrada pelo conselho de administração da ULSRL para resolver a falta de enfermeiros.

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Contra a «inércia», enfermeiros do Centro Hospitalar de Leiria agendam greve

Com o arrastar dos «problemas e injustiças», os enfermeiros do CH de Leiria, não tiveram outra hipótese, diz o SEP/CGTP, senão marcar greve para 20 de Abril, com concentração às 10h, no Hospital de Leiria.

Enfermeiros do Centro Hospitalar de Leiria participam na ação de denúncia pública «contra as dificuldades para a gestão e organização da prestação de cuidados, o desequilíbrio da distribuição e de duração das jornadas de trabalho diárias», organizada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em Leiria, a 9 de Fevereiro de 2021
CréditosRUI MIGUEL PEDROSA / LUSA

«E qualquer desatenção, faça não: Pode ser a gota d'água», mas a administração do Centro Hospitalar (CH) de Leiria insiste em não atender ao repto do Chico Buarque. Cega, surda e muda, na reunião realizada no dia 24 de Março, entre o CH e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), «manteve-se a inércia e o arrastamento dos problemas e injustiças».

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Maternidade continua a ser motivo de discriminação contra enfermeiras

No dia 6 de Março, às 11h, enfermeiras da ARS Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) vão à Secretaria de Estado da Igualdade denunciar as «discriminações a que têm sido sujeitas» por exercerem o seu direito a ser mãe.

CréditosPaolo Aguilar / EFE

Desde 2018, várias enfermeiras da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) estão a ser «prejudicadas salarialmente e excluídas da categoria de Especialistas», denuncia o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), em comunicado enviado ao AbrilAbril. O motivo é evidente: «terem sido mães e estarem de licença parental inicial».

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Enfermeiros da ARS de Lisboa e Vale do Tejo anunciam greve

A jurisdição da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) abrange os distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e Leiria. Greve dos enfermeiros tem lugar esta sexta-feira,  dia 17.

Grande adesão à greve convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, junto às instituições de Faro e Portimão. Os profissionais exigiram o pagamento dos retroactivos que a administração prometeu em 2018 e que, desde então, se furta a cumprir. Faro, 2 de Fevereiro de 2023 
CréditosLuís Forra / Agência Lusa

A ARSLVT é uma de seis instituições em Portugal que, «inadmissivelmente», considera o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) ainda não agendaram reunião com o sindicato, «nem resolveram as referidas situações problemáticas dos enfermeiros».

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Enfermeiros do Hospital da Figueira da Foz em greve

Mesmo derrotado em tribunal, o Hospital da Figueira da Foz continua a recusar-se a pagar retroactivos a Janeiro de 2018, quatro anos roubados aos enfermeiros. Greve dia 15 conta com concentração das 11h as 13h.

Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 
Créditos

A justa contabilização de pontos é fundamental para garantir a progressão na carreira, explica o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN). Só assim poderá ser aplicada uma justa valorização salarial: «estamos fartos que poupem dinheiro à nossa custa!».

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Hospital da Figueira da Foz retira pontos aos enfermeiros

Enfermeiros com 23 anos de exercício profissional vão voltar ao valor do primeiro salário, uma vez que a administração lhes quer retirar pontos correctamente atribuídos.

CréditosFERNANDO VELUDO / LUSA

Em 2018, o Hospital Distrital da Figueira da Foz, resultante do descongelamento das progressões no âmbito da administração pública, atribuiu correctamente os pontos a 23 enfermeiros que, num processo de faseamento (Janeiro de 2011, 2012 e 2013), passaram a vencer pela 1.ª posição remuneratória da então nova tabela salarial.

A correcta atribuição destes pontos, teve na altura como resultado, conforme a situação individual, a progressão na tabela salarial de uma posição remuneratória.

No entanto, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) denuncia que a administração vem agora afirmar, através de uma informação aos 23 enfermeiros interessados (alguns com 23 anos de exercício profissional), que, a partir do presente mês de Outubro, lhe serão retirados os pontos que em 2018 tinham sido correctamente atribuídos, tendo por isso que devolver os valores «indevidamente» recebidos.

Os enfermeiros pediram uma reunião com a administração e estarão hoje concentrados em protesto à porta do hospital.

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Sobre esta matéria, a atribuição de pontos e o consequente pagamento de retroactivos a Janeiro de 2018, o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) «já o ano passado perdeu em tribunal», mas continua a cometer o mesmo erro: «só quer pagar retroativos a Janeiro de 2022», algo que os enfermeiros consideram «inadmissível».

A acção de luta dinamizada pelo SEP e pelos enfermeiros do HDFF terá lugar amanhã, dia 15 de Fevereiro, com concentração entre as 11h e as 13h. Estes profissionais exigem a contagem de pontos a todos os enfermeiros promovidos às categorias de especialista e chefe entre 2004 e 2011, a contabilização dos pontos de todos os enfermeiros com vínculos precários e a contabilização de pontos por ano civil.

Os trabalhadores exigem, igualmente, a justa contabilização dos pontos com retroactivos a Janeiro de 2018. «O Ministério da Saúde continua a não resolver as várias situações de inversão de posicionamento relativo entre os enfermeiros», lamenta o SEP, há várias administrações a fazer uma leitura claramente «errónea» do diploma publicado pelo Governo.

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Para além de se recusar a, democraticamente, discutir as questões mais importantes para os seus trabalhadores, através das suas estruturas representativas, a ARSLVT «não cumpre a Lei», ao não comunicar os pontos relativos à Avaliação do Desempenho.

Ao não o fazer, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo limita a consequente remuneração dos enfermeiros, assim como «a correcção de muitas injustiças». O SEP diz ter enviado dois pedidos de reunião: a 30 de Novembro - «com fundamentação jurídica que suporta o pagamento dos devidos retroactivos desde 2018» - e outro pedido a 22 de Dezembro de 2022. «Ambos sem resposta».

Em greve no dia 17 de Fevereiro, os enfermeiros dos centros de saúde, DICAD e Serviços Centrais da ARS de Lisboa e Vale do Tejo vão ainda realizar uma concentração às 11h, na sede da ARSLVT (Av. Estados Unidos da América, em Lisboa).

Estes profissionais exigem a «correcta e legal operacionalização da aplicação dos pontos aos enfermeiros e os correspondentes reposicionamentos remuneratórios, de todos os enfermeiros», incluindo o pagamento dos retroactivos a 2018. Os trabalhadores e o SEP exigem igualmente a vinculação de todos os enfermeiros em situação precária e a admissão de mais profissionais, «em conformidade com as necessidades assistenciais e que permita, nomeadamente, que todas as famílias tenham o seu enfermeiro de família».

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Este problema arrasta-se no tempo, apesar de pronunciamentos de instituições como a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens (CITE) confirmarem a existência da discriminação exercida contra várias profissionais na ARS Lisboa e Vale do Tejo. A situação agravou-se: estas enfermeiras não se podem agora candidatar aos concursos por não terem sido previamente integradas na categoria de Especialista que lhes foi vedada.

Em 2022, o Governo PS promoveu «mais uma discriminação» contra as enfermeiras no exercício dos seus direitos de parentalidade (gravidez de risco e licença parental inicial) ao «não pagar os retroactivos no processo de descongelamento de carreiras no SNS (Serviço Nacional de Saúde)».

Por todas estas razões, uma delegação de enfermeiras da ARSLVT, com o SEP, vai deslocar-se à Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações no dia 6 de Março, 11h, em Campo de Ourique, Lisboa, «para denunciar as discriminações a que têm sido sujeitas por exercerem os seus direitos de parentalidade».

Esta acção insere-se na Semana da Igualdade, promovida pela CGTP-IN entre os dias 6 e 10 de Março. Sob o lema «Aumentar os salários para a vida mudar e a igualdade avançar!» vão ser realizadas centenas de acções em todo o País, entre protestos, plenários e concentrações em torno da questão da igualdade entre homens e mulheres.

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Em plenário, realizado na tarde desse dia, os trabalhadores definiram o seu plano de acção: avançar com uma greve para o dia 20 de Abril. Os enfermeiros do CH de Leiria (Hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça) vão ainda realizar uma concentração às 10h desse dia, em frente ao Hospital de Leiria.

As reivindicações destes enfermeiros, explica o SEP, em comunicado, passam pela justa e legal contabilização dos pontos a todos os enfermeiros (e o pagamento dos retroactivos devidos desde 2018), a consagração dos 30 minutos de passagem de turno e reposição dos horários de trabalho e a atribuição de um dia de férias (por cada 10 anos de serviço) aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho.

Também a contratação de mais enfermeiros e a vinculação definitiva de todos os contratos precários (assim como o fim imediato de todas as mobilizações para outros serviços) é uma questão que os trabalhadores querem ver resolvida. É indispensável que o CH Leiria proceda ao pagamento, «de acordo com a opção de cada enfermeiro», das horas e folgas em dívida desde 2018, problema para o qual o SEP já apresentou «propostas e soluções».

«Estas situações problemáticas têm agravado a sensação de injustiça e de exaustão, aumentando o recurso a baixas por doença devido ao cansaço físico e psicológico. Com elevado sacrifício da vida pessoal e familiar os enfermeiros continuam a responder e a assumir as suas responsabilidades»: está na hora de a administração do CH de Leiria fazer o mesmo.

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Segundo o delegado sindical, já foram cumpridas mais de três mil horas extra. A equipa da urgência é constituída por cerca de 130 enfermeiros, mas o sindicato defende que seriam necessários, pelo menos, mais vinte profissionais.

«A área de influência aumentou, mas o número de enfermeiros não», lamentou Ivo Gomes, acrescentando que, com  o excesso de turnos extra, os enfermeiros ficam com a sua cédula em risco. «Já faltam enfermeiros há algum tempo, há colegas a reformarem-se e continuamos a ter mais de 100 enfermeiros precários. Precisamos que sejam realizados vínculos definitivos», reforçou o dirigente.

Em reunião com o SEP, no dia 10, os enfermeiros do Serviço de Urgência (SU) de Leiria decidiram elaborar um documento, «onde estarão elencadas as questões problemáticas e as devidas sugestões para as resolver», com a finalidade de o apresentar ao Conselho de Administração, estabelecendo um prazo para a resolução dos problemas. 

«O SEP reitera que esta degradação consecutiva das condições de trabalho e o desprezo institucional pela carreira dos enfermeiros têm consequências desastrosas na organização dos serviços de saúde, com particular gravidade no SU», referiu a organização sindical, num comunicado.

Entretanto, o sindicato continua a aguardar resposta do Conselho de Administração ao pedido de reunião enviado no passado dia 28 de Março. 


Com agência Lusa

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