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Dezenas de trabalhadores integrados nos quadros do Hotel PortoBay Falésia

A intervenção do Sindicato da Hotelaria do Algarve foi fundamental para garantir a entrada de 30 funcionários precários nos quadros da empresa e a reintegração de 4 trabalhadoras despedidas ilegalmente.

 Sindicato considera que «a elevação salarial no sector do turismo é uma emergência nacional».
Sindicato considera que «a elevação salarial no sector do turismo é uma emergência nacional». Créditos

Foi um ano de muita luta para os trabalhadores do Hotel PortoBay Falésia, unidade hoteleira de Albufeira, mas os resultados não deixam margem para dúvidas: valeu a pena, na defesa dos seus direitos, enfrentar as pressões e ilegalidades perpetradas pela administração.

Na passada quarta-feira, 1 de Junho, consagrou-se a reintegração de duas das quatro cozinheiras que tinham sido ilegalmente despedidas pelo hotel. As outras duas cozinheiras já tinham voltado aos seus postos de trabalho no passado dia 2 de Maio.

«A juntar às mais de duas dezenas de empregadas dos andares e trabalhadores de outras secções que, em Agosto do ano passado, deixaram de ter vínculos precários, são quase 30 trabalhadores que foram integrados no quadro de efectivos do hotel», por acção do Sindicato da Hotelaria do Algarve (SHA/CGTP-IN).

Em comunicado enviado ao AbrilAbril, o SHA refere que «esta situação é um reflexo claro daquilo que se passa no sector do turismo, onde a maioria dos trabalhadores está sujeita à precariedade dos vínculos laborais».

«A falta de fiscalização da Autoridade para as Condições no Trabalho, que devia ter um papel activo na identificação destas irregularidades e usar todos os meios à sua disposição para garantir o cumprimento da legislação e dos direitos dos trabalhadores», fragiliza a posição destes face a patrões que usam a precariedade para reduzir salários e direitos.

Além da luta contra a precariedade dos vínculos laborais, «também foi possível conquistar aumentos salariais de 3% e 5% em Agosto do ano passado e outro aumento em Janeiro deste ano».

Falta ainda, à administração, «repor o pagamento do trabalho prestado em dias feriados com o acréscimo de 200%, que também está a ser reivindicado pelo SHA», uma das várias questões que os trabalhadores do Hotel PortoBay Falésia vão discutir no plenário agendado para o próximo dia 7.

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