Depois de nove greves, Nobre é obrigada a responder às exigências dos trabalhadores

Depois de nove greves em 2023, os trabalhadores da Nobre finalmente vão, ao que tudo indica, receber respostas às suas reivindicações. A informação foi avançada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Sectores Alimentar, Bebidas, Agricultura, Aquicultura, Pesca e Serviços Relacionados (STIAC/CGTP-IN) que reuniu com o patronato no dia 8 de Fevereiro para discutir o caderno reivindicativo para 2024 e avaliar a situação laboral.

Segundo o STIAC, durante a reunião foram abordados pontos cruciais, incluindo aumento de salários; ampliação para 25 dias de férias, possibilidade de usufruir do dia de aniversário do trabalhador ou do filho até 12 anos; actualização e atribuição de diuturnidades; redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais; e a necessidade de um acordo de empresa. Além disso, destaca-se a urgência de negociar um Contrato Coletivo de Trabalho para o sector das carnes.

As respostas às reivindicações serão apresentadas pela administração no dia 21 de março, marcando um passo crucial nas negociações. O STIAC lembra que as nove greves em 2023 foram uma resposta à falta de atenção às demandas dos trabalhadores. Agora, a expectativa é que a Nobre atenda às necessidades dos funcionários, melhorando as suas condições de trabalho.