O anúncio foi feito pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC/CGTP-IN), que aponta como reivindicações os aumentos salariais, incluindo o salário mínimo na empresa, a progressão na carreira, 25 dias de férias, actualização do subsídio de alimentação para sete euros e a negociação do caderno reivindicativo e de um acordo de empresa, entre outras.
O sindicato denuncia também o facto de a associação patronal (APIC) ter feito caducar, em 2016, o Contrato Colectivo de Trabalho da indústria das carnes e, desde essa data, não ter manifestado vontade de renegociar com os sindicatos. Aliás, em 2018, o sindicato requereu ao Ministério do Trabalho o início do processo de arbitragem, o que ainda não aconteceu quando a decisão deveria ter sido proferida no prazo de 60 dias.
O Sindicato Nacional da Indústria Alimentar acusa a Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC), a organização patronal, de não marcar reuniões, sublinhando também que das negociações com a administração da empresa Nobre não há ainda qualquer resultado, para além da empresa praticar «ao longo dos últimos anos uma política de baixos salários».
A concentração de protesto, em frente às instalações da Nobre, em Rio Maior, começa às 7h30 prolongando-se durante todo o dia. Além de várias intervenções sobre a situação na empresa e no sector, será promovida uma conferência de imprensa com a secretária geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, pelas 8h30.
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